Funerária sob investigação por possível fraude ao INSS

Investigação aponta movimentação de R$ 2,6 milhões; suspeita de lavagem de dinheiro.

14/05/2025 4h05

1 min de leitura

A Polícia Federal investiga o emprego de uma funerária para fraudar documentos e lavar dinheiro proveniente de descontos ilegais pagos aos beneficiários do Instituto Nacional de Seguro Social.

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A empresa investigada é a Global Planos Funerários, com sede em Fortaleza (CE). De acordo com o relatório da PF, a funerária movimentou mais de R$ 82 milhões entre fevereiro e julho de 2024, incluindo cerca de R$ 2,6 milhões de forma suspeita.

A funerária, ainda conforme a investigação, possui como sócia Cecília Rodrigues Mota. A empresária, conforme noticiado pela CNN, também figura na lista de investigados devido a viagens suspeitas ao exterior.

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Um dos repasses suspeitos é no valor de R$ 100 mil, realizado pela Global Planos Funerários para a Highway comércio e serviços de Informática. Em seguida, a Polícia Federal apurou que o mesmo valor foi repassado para outras empresas de Cecília Rodrigues Mota.

Outros depósitos investigados incluem R$ 214 mil para a Associação de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis da Região Centro Norte de Palmas (Asbampa) e dois valores para a Associação Brasileira dos Servidores Públicos (Abrasp): R$ 1,9 milhão diluído em depósitos entre 01/09/2023 e 31/01/2024, e posteriormente R$ 400 mil entre 01/09/2023 a 31/01/2024.

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O relatório da Polícia Federal aponta um fluxo inverso com valores expressivos, onde os valores são repassados às empresas.

A justificativa para o pagamento se deve à suspeita de que documentos de óbito eram falsificados. A empresa cobrava das associações aproximadamente R$ 3 mil por cada serviço funerário prestado às associações contratantes.

De acordo com dados da Polícia Federal, os valores citados dariam para cobrir o sepultamento de 8.713 indivíduos. Contudo, segundo a PF, o número de óbitos reportados pelas associações no mesmo período não corresponde a essa quantidade.

Ademais, os investigadores apontam que essas associações, apesar das supostas mortes, continuaram ou expandiram o número de membros, pagando mensalmente suas contribuições.

A CNN tentou contato com a Global por e-mail registrado na Receita Federal, sem obter resposta até o encerramento desta reportagem. A reportagem também buscou contato com Cecília Rodrigues, empresa de tecnologia e associações citadas, sem sucesso.

Fonte: CNN Brasil

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