Funko Pop!: Gigante Colecionável em Risco de Fechamento e Venda em 2026

Funko enfrenta risco de fechamento! A gigante dos colecionáveis Pop! enfrenta crise, com vendas em queda e dívida alta. A empresa admite “dúvidas substanciais” sobre o futuro e busca reestruturação. O que será do destino da marca?

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Funko Pop!: Gigante em Risco de Fechamento

A história da Funko, marca que transformou bonecos de cultura pop em um fenômeno global, pode estar prestes a ter um final trágico. O gigante dos colecionáveis enfrenta uma crise que coloca em risco seu futuro, com a possibilidade de fechamento ou venda da empresa.

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Para muitos, a Funko representa muito mais do que simples brinquedos. É nostalgia, cultura pop transformada em arte de prateleira e um universo em que os fandoms ganham rosto. Mas, apesar do sucesso, a marca se encontra em maus lençóis, com sérios riscos de encerrar atividades em 2026.

A Crise Financeira da Funko

A empresa, criada em 1998, começou como uma produtora de brinquedos e colecionáveis de cultura pop licenciada. Ao longo dos anos, a linha “Pop!” se tornou um ícone entre os colecionadores, expandindo para acessórios, mochilas (Loungefly) e outros mercados de nicho.

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O modelo foi promissor, atingindo fandoms grandes e oferecendo formatos acessíveis para o público júnior e adulto.

No entanto, desde 2022/2023, a Funko enfrentou ventos contrários. Em seu relatório de terceiro trimestre de 2025, a empresa registrou vendas líquidas de US$ 250,9 milhões, uma queda de 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas no segundo trimestre de 2025 foram de US$ 193,5 milhões, recuo de 21,9% frente ao ano anterior.

A dívida total da empresa era de aproximadamente US$ 256,6 milhões (equivalente a R$ 1,3 bilhão na cotação atual).

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Estratégias e Desafios

A Funko admitiu que existem “dúvidas substanciais” quanto à sua capacidade de continuar como negócio em funcionamento nos próximos doze meses. As causas incluem a concorrência crescente, mudanças no perfil de consumo (mais digital, menos físico) e licenças mais caras ou saturadas.

A empresa reagiu cortando linhas de produtos menos lucrativas, focando em itens menores (como os “Bitty Pops”), caixas-surpresa e kits de customização (“Pop Yourself”) e renegociando dívidas.

A Funko, em comunicado, reportou vendas líquidas de US$ 1,049 bilhão e um prejuízo líquido de US$ 14,7 milhões, afirmando que posicionou o negócio para o sucesso de longo prazo, fortalecendo margem bruta, reduzindo dívidas e mantendo foco em licenciamentos.

No entanto, admitiu que o ambiente está “desafiador”, com pressões externas e necessidade de financiamento extra.

O Futuro da Marca

Caso a Funko não consiga virar o jogo até 2026, a marca pode fechar ou ser vendida, o que representaria um choque para fãs, revendedores, colecionadores e licenciantes. O que nos resta é aguardar pelos próximos capítulos e torcer para que essa marca tão amada consiga dar a volta por cima, apesar dos desafios enfrentados e dos que ainda estão por vir.

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