Furacões devastadores: Melissa, Katrina, Patricia e Milton impactam o mundo
Furacões devastam Cuba, Jamaica e Flórida; Katrina e Patricia são exemplos históricos de destruição.
Furacão Melissa: Ameaça Devastadora à Cuba e Jamaica
O furacão Melissa representa uma grave ameaça à ilha de Cuba, onde atingiu em 29 de setembro. Com ventos que ultrapassam os 280 km/h, o fenômeno foi classificado como categoria 5 na escala Saffir-Simpson, o nível mais alto de intensidade, conforme divulgado pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.
A expectativa é que o Melissa continue sua trajetória em direção à Jamaica, onde as autoridades alertam para a possibilidade de marés de tempestade, enchentes repentinas e ventos de força catastrófica, que podem impactar diversas regiões da ilha.
A situação exige atenção redobrada e medidas de segurança para proteger a população.
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Furacões Mais Fortes da História
A formação de furacões de categoria 5 é um evento raro, mas que deixou marcas profundas na história. Ao longo dos séculos, diversos fenômenos alcançaram essa classificação, causando destruição em larga escala. É importante ressaltar que a intensidade de um furacão nem sempre se traduz em um grande número de vítimas, pois outros fatores, como a densidade populacional e a infraestrutura das áreas afetadas, também influenciam o impacto da tempestade.
Grande Furacão de 1780
O Grande Furacão de 1780 é considerado o furacão atlântico mais mortal já registrado. O fenômeno devastou o Caribe em outubro daquele ano, atingindo especialmente Barbados, Martinica e Santa Lúcia. Estimativas históricas indicam que os ventos ultrapassaram os 322 km/h, resultando em entre 20 mil e 27,5 mil mortos, incluindo milhares de pessoas que perderam a vida em navios que afundaram durante a tempestade.
A intensidade da destruição alterou até o curso de batalhas navais que ocorriam na região durante a Guerra de Independência Americana.
Ciclone Bhola (1970)
O Ciclone Bhola, que atingiu Bangladesh (então Paquistão Oriental) e a Índia em novembro de 1970, é o ciclone tropical mais mortal da história. Estima-se que cerca de 500 mil pessoas tenham morrido devido à tempestade, que gerou uma onda de 10,5 metros que inundou áreas costeiras densamente povoadas.
A falta de sistemas de alerta eficientes dificultou a evacuação das comunidades mais vulneráveis. O desastre teve consequências políticas profundas, contribuindo para tensões que culminaram na Guerra de Independência de Bangladesh no ano seguinte.
As baixas causadas pelo Bhola permanecem como o maior número de mortes relacionadas a um ciclone tropical.
Furacão Katrina (2005)
O furacão Katrina, que atingiu a costa do Golfo dos Estados Unidos em agosto de 2005, é o mais caro da história, com danos estimados em US$ 201,3 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão em valores atualizados). A cidade de Nova Orleans sofreu as maiores consequências, com o rompimento dos diques de contenção alagando 80% da metrópole e deixando milhares de pessoas ilhadas.
Ao todo, 1.833 pessoas morreram e pelo menos 217 mil casas foram destruídas. O Katrina também gerou 59 tornados derivados, ampliando ainda mais a área de destruição.
Furacão Patricia (2015)
O furacão Patricia detém o recorde de maior velocidade de vento já registrada no Hemisfério Ocidental. Os ventos sustentados chegaram a 356 km/h quando o fenômeno se formou no Pacífico, próximo ao México, em outubro de 2015. No entanto, o Patricia enfraqueceu rapidamente ao tocar as montanhas mexicanas, resultando em um número surpreendentemente baixo de vítimas, com apenas seis mortes confirmadas.
Este caso demonstra que a intensidade dos ventos nem sempre determina o impacto humano, e que fatores como a topografia e a densidade populacional são igualmente importantes.
Furacões Recentes (2024-2025)
Em 2024, dois furacões devastadores atingiram os Estados Unidos. O furacão alcançou a categoria 4, com ventos de 220 km/h, e causou mais de 223 mortes nas Carolinas devido a inundações rápidas. Flórida ainda se recupera dos danos causados pelo furacão Helene.
Já o furacão Milton atingiu a categoria 5, com ventos de 250 km/h, e provocou evacuações em massa na Flórida. Os danos em seguros chegaram a cerca de US$ 100 bilhões, tornando-o um dos mais caros já registrados. Em 2025, o furacão chamou a atenção devido à sua rápida intensificação, saltando de categoria 1 para 5 em menos de 24 horas, tornando-se o primeiro furacão do ano.
Especialistas apontam que a intensificação rápida de furacões está se tornando mais comum, relacionada ao aquecimento dos oceanos, provocado pelas mudanças climáticas.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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