Galípolo Defende Atuação Técnica do Banco Central em Reunião com Banqueiros

Galípolo defende atuação técnica do Banco Central em encontro com banqueiros. Presidente Galípolo reafirma foco no controle da inflação, sem “emoções” ou pressões

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(Imagem de reprodução da internet).

Galípolo Defende Atuação Técnica do Banco Central em Encontro com Banqueiros

Em uma reunião com banqueiros, o presidente do Banco Central (BC), Galípolo, reafirmou a importância de uma atuação técnica e sem “emoções” da instituição. O encontro, realizado nesta segunda-feira (24), ocorreu em meio a críticas sobre a política monetária e os juros altos praticados. Galípolo enfatizou que o BC deve se concentrar em cumprir o mandato de controlar a inflação, sem se deixar influenciar por pressões externas ou pela opinião pública.

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Foco na Transparência e no Mandato

O presidente do BC ressaltou que a transparência é fundamental, mas que a prioridade deve ser a execução rigorosa da política monetária. Ele defendeu que o Banco Central não deve se preocupar com a “questão midiática”, mas sim com os critérios técnicos e com o compromisso de levar a inflação à meta estabelecida. Galípolo também mencionou os desafios enfrentados durante o ano, incluindo questionamentos sobre a eficácia da política monetária e a estabilidade financeira.

Críticas e Pressão Governamental

Galípolo salientou que o BC não pode se deixar abalar por críticas, mesmo que provenham do governo. Ele reconheceu que, em posições de grande influência, como a do Banco Central, é natural que existam pressões e opiniões divergentes. O presidente do BC defendeu que o debate é legítimo e democrático, e que o governo deve ter a liberdade de expressar seu ponto de vista.

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Riscos de Cauda e a Metas da Inflação

O presidente do BC também comentou sobre a redução dos riscos de cauda, que se referem aos riscos de que a inflação se desvie da meta estabelecida. Galípolo afirmou que, ao longo do ano, esses riscos diminuíram significativamente. Ele mencionou que, inicialmente, o mercado questionava se a política monetária conseguiria cumprir seu papel, mas que o trabalho do BC foi desafiado por uma economia mais resiliente do que o esperado.

A Metáfora do “Último Zagueiro”

Galípolo utilizou a metáfora do “último zagueiro” para ilustrar o papel do Banco Central, que deve defender a estabilidade financeira e a inflação, mesmo que isso signifique enfrentar críticas de ambos os lados. Ele enfatizou que, independentemente do momento em que um corte de juros ocorra ou não, o BC será criticado por isso. O presidente do BC acredita que o Banco Central deve agir sempre que houver riscos ou ameaças à estabilidade financeira.

Conclusão

Em sua fala, Galípolo reiterou o compromisso do Banco Central com a condução da política monetária, buscando sempre o equilíbrio entre a estabilidade financeira e o controle da inflação. Ele defendeu uma atuação técnica e transparente, livre de pressões externas e focada no cumprimento do mandato da instituição.

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