Garman: Reação do governo às fraudes do INSS terá peso nas eleições de 2026

Diretor da Eurasia Group declara que o Palácio do Planalto deve agir rapidamente para evitar uma crise de longa duração.

04/05/2025 20h59

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(Imagem de reprodução da internet).

O esquema de corrupção detectado no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem causado preocupação no Palácio do Planalto, sobretudo em um momento em que a popularidade do governo apresentava sinais de estabilização. Christopher Garman, diretor-executivo para as Américas da Eurasia Group, estima que o escândalo pode ter consequências relevantes, ainda que não altere o cenário das eleições de 2026.

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De acordo com Garman, o momento do escândalo é especialmente desfavorável ao governo, que já vinha sofrendo uma queda significativa de aprovação no início do ano. O ocorrido, que envolveu a lesão a milhões de aposentados, pode prolongar a repercussão do caso nos próximos meses.

A influência política restrita.

Apesar da seriedade do caso, Garman argumenta que é improvável que o escândalo tenha um impacto determinante nas eleições de 2026. Dois aspectos fundamentais sustentam a análise: o período extenso até o pleito e o fato de que o esquema de corrupção teve início no governo anterior.

Essa circunstância possibilita que Lula e sua equipe defendam que se tratava de um problema já existente. Contudo, Garman enfatiza que a resposta do governo será fundamental para reduzir potenciais prejuízos eleitorais.

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Para reduzir o impacto adverso, o diretor executivo da Eurásia propõe que o governo aja prontamente para compensar os pensionistas atingidos e evidencie solidez no enfrentamento da questão fundamental.

Fonte: CNN Brasil

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