Garrincha: 92 anos de genialidade e Copa do Mundo!
Jogador folclórico e simples conquista Copa; atleta brilhou sozinho na competição.
Garrincha: O Gênio das Pernas Tortas
A relação entre Pelé e Garrincha, embora positiva, não evoluiu para além da amizade, possivelmente devido a diferenças de personalidade. Na Copa de 1962, disputada no Chile, o Rei se lesionou no segundo jogo do Brasil, impedindo sua participação nas partidas seguintes.
Relatos de jogadores campeões mundiais indicam que Mané ficou profundamente triste com a ausência de seu companheiro de seleção. Garrincha, em demonstração de lealdade, jogou em seu nome e em nome de Pelé, destacando-se com gols de cabeça e com a perna esquerda, apresentando atuações brilhantes que levaram a equipe nacional a conquistar mais um título.
O “gênio das pernas tortas” completaria 92 anos em 28 de outubro, mas faleceu jovem, aos 49 anos, em 1983.
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Antes do Mundial do Chile, o governador da Guanabara, Carlos Lacerda, prometeu ao jogador um pássaro Mainá, em caso de conquista da taça Jules Rimet. Na volta ao Brasil, a reportagem do Diário Carioca registrou o momento em que Mané chegou a Pau Grande, no Rio de Janeiro, cidade natal dele, com a ave: “Toda a numerosa família do famoso jogador e mais os vizinhos reuniram-se em torno da gaiola, organizando uma entusiástica torcida que vibrava intensamente com as ‘tiradas’ do pássaro-falante (…)”.
Segundo o jornal, o Mainá dizia: “fala Manuel”, “Vasco”, “a chave, a chave”. Um dos objetivos era ensinar a ave a falar “Botafogo”, time de Mané, e se esquecer do Vasco da Gama!
Durante a Copa, o Jornal dos Sports deu a seguinte manchete: “Brasil é grande porque tem um demônio chamado Garrincha”. A crônica esportiva costuma analisar o desempenho dele em 1962 como a maior atuação individual de um jogador em Copas, muito comparada com a de Maradona em 1986, no México.
Manuel Francisco dos Santos, ou simplesmente Garrincha, nome popular de um pássaro, é um dos gênios do futebol mundial e um dos jogadores mais folclóricos da história. Simplório, mas nem sempre tão ingênuo como muitos o rotulavam, Mané Garrincha, o “gênio das pernas tortas”, assombrou o mundo em 1958.
Já em 1962, mostrou um repertório ainda maior.
Para Garrincha, por vezes chamado de “Charlie Chaplin da bola”, não importava o adversário, o futebol era simplesmente uma brincadeira. As constantes infiltrações nos joelhos, o alcoolismo e as dificuldades financeiras marcaram a sua carreira e a vida pessoal.
Mané jogou as Copas de 1958, 1962 e 1966. Entrou para as histórias do futebol brasileiro e mundial sendo considerado um dos maiores ídolos do Botafogo. Em São Paulo, teve uma discreta passagem pelo Corinthians, pois, na época, já enfrentava problemas físicos.
A Copa de 1962 marcou o início do relacionamento de Garrincha com a cantora Elza Soares.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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