Gayer afirmou não ter pretendido “obter pressão” sobre Gleisi

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) declarou, por meio de seus advogados na terça-feira (22/4), que não teve a intenção de incomodar a ministra das Relações Institucionais do governo federal, Gleisi Hoffmann, ao sugerir que ela formaria um “trisal” com o esposo e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Na terça-feira, advogados do parlamentar apresentaram manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa foi em resposta a uma queixa-crime movida pela ministra do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, contra Gayer, que solicita uma indenização de R$ 30 mil e acusa de misoginia.

Compreenda a situação.

O réu não divulgou ataques pessoais que ofenderam a honra da autora, nem buscou constrangê-la ou humilhá-la publicamente, conforme consta no trecho da defesa de Gayer.

Posteriormente, os advogados do deputado alegaram que Gayer buscava questionar uma declaração de Lula.

Consta na defesa apresentada nesta terça que o querelado estava a tecer uma crítica à atitude infeliz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que momentos antes havia feito um pronunciamento na cerimônia de posse da querelante como Ministra das Relações Institucionais, dizendo que escolhera uma “mulher bonita” para dialogar com as lideranças do Poder Legislativo.

A ministra de Lula questionou a conduta do deputado do PL de Goiás na segunda quinzena de março deste ano, em relação a uma série de publicações de Gayer no X (antigo Twitter).

Em uma publicação, Gayer afirmou ter tido uma imagem de um “triângulo amoroso” envolvendo a presidente do Senado, Gleisi, e seu esposo, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ).

Lula afirmou…

As publicações de Gayer na rede social foram realizadas após o presidente Lula proferir um discurso no Palácio do Planalto, que críticos avaliaram como misógino.

“É muito importante trazer o presidente da Câmara e do Senado, porque uma coisa que eu quero mudar, estabelecer a relação com vocês, por isso eu coloquei essa mulher bonita para ser ministra das Relações Institucionais, é que eu não quero mais ter distância de vocês”, disse Lula em um evento no qual assinou uma medida provisória chamada crédito do trabalhador.

Fonte: Metrópoles