Genro é suspeito de envenenar nora e também está sob investigação em relação à morte da filha

Nathália Garnica faleceu em fevereiro deste ano; a Polícia Civil informou que o laudo toxicológico indica que a filha da suspeita também morreu por envenenamento.

20/06/2025 10h15

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(Imagem de reprodução da internet).

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Ribeirão Preto, no interior paulista, apura se Elizabete Arrabaças, suspeita de participação na morte da nora Larissa Rodrigues, que foi encontrada morta no final de março, também está relacionada à morte de sua filha, Nathália Garnica, em fevereiro deste ano.

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A morte de Nathália, inicialmente considerada natural, está sendo investigada como homicídio após o resultado positivo para envenenamento fornecido pelo Instituto Médico Legal (IML). O médico irmão de Nathália, Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, também será investigado.

Após a remoção do corpo de Nathália, a polícia constatou que a jovem morreu por ingestão de “chumbinho”, veneno utilizado para o controle de pragas, como ratos. O laudo toxicológico chegou à delegacia de Ribeirão Preto na última quarta-feira (18) e a polícia seguirá as investigações na unidade.

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O delegado Fernando Bravo informou que foi identificada uma semelhança e que foi instaurado um inquérito específico para apurar as circunstâncias da morte de Nathália.

Em relação ao falecimento de Larissa Rodrigues, tanto Elizabete, genitora da professora, quanto Luiz, seu marido, já prestaram depoimento. Contudo, serão realizadas novas coletas de depoimentos para investigar o caso da irmã do médico.

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A polícia também examinará os telefones celulares e computadores de Luiz e de sua mãe, buscando obter novas informações que auxiliem na investigação.

O corpo de Larissa foi encontrado pelo marido na manhã do dia 22 de março no apartamento do casal, situado no bairro Jardim Botânico, zona sul de Ribeirão Preto.

A polícia identificou a participação do médico ao constatar que Larissa estava em rigor mortis quando ele a encontrou, e por sua tentativa de limpar o apartamento após a descoberta do corpo, entendida como ação para encobrir evidências da perícia.

Uma testemunha informou à polícia que, cerca de 15 dias antes de sua morte, Elizabete Arrabaças estava procurando “chumbinho” para adquirir. A substância possui venda proibida.

O advogado Matheus Fernando da Silva, representante da família da professora, declarou que a conta bancária da vítima teve movimentações após seu falecimento.

Com base nas provas, a polícia solicitou e efetivou a prisão preventiva de Luiz Antonio Garnica e de sua mãe.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) declarou, em nota, que o caso em questão está sendo investigado por meio de inquérito policial aberto pela 3ª Delegacia de Homicídios do DEIC e do DEINTER 3.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte por: CNN Brasil

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