Geração Z protesta com violência no Marrocos, seguindo tendência global

Jovem ativista lidera manifestações em nação africana, ecoando movimento que derrubou regimes na Ásia.

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(Imagem de reprodução da internet).

Protestos da Geração Z em Marrocos: Raiva e Insatisfação

Protestos liderados pela Geração Z têm impactado Marrocos há quatro dias, impulsionados por uma crescente insatisfação com as condições de vida e serviços públicos. Milhões de dólares foram investidos na preparação do país para a Copa do Mundo FIFA 2030, mas a juventude expressa sua revolta diante do estado precário de escolas e hospitais.

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As Origens das Manifestações

As manifestações foram desencadeadas pela morte de oito mulheres grávidas que receberam atendimento em hospitais públicos durante cirurgias cesárias. Os protestos iniciaram-se em cidades de menor desenvolvimento, como Oujda, no leste, e Inzegane, no sul, onde as fatalidades ocorreram. A mobilização foi organizada pelo grupo GenZ 212, em referência ao código de discagem do país.

GenZ 212 e a Organização dos Protestos

A GenZ 212 surgiu como um grupo de comunicação, inicialmente na plataforma Discord, que se tornou um espaço de encontro e debate para a Geração Z. A organização da juventude se baseia na mobilização através das redes sociais, sem a necessidade de líderes ou figuras de autoridade tradicionais. Essa dinâmica se alinha com tendências globais de protestos organizados por jovens.

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Escala dos Protestos e Reações do Governo

Os protestos se espalharam por todo o Marrocos, atingindo cidades importantes como Rabat, Casablanca e Marrakesh. O Ministério do Interior informou que 409 pessoas foram presas e que 263 policiais sofreram ferimentos. A Associação Marroquina de Direitos Humanos reportou 37 prisões em Oujda, incluindo seis menores de idade, na segunda-feira, 29.

Tendências Globais de Protesto

A GenZ 212 segue um padrão de organização de protestos semelhantes que ocorreram em outros países da Ásia, como Nepal e Bangladesh. Jovens se mobilizaram através de plataformas online, como o Discord, para conduzir manifestações intensas, muitas vezes com resultados violentos e a renúncia de governantes. Essa tendência se expande agora para a África, com protestos em Marrocos e Madagascar.

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