Gilmar afirma que todos no STF admiram o regime chinês, porém confunde os líderes do país

O ministro aposentado citou uma frase atribuída a Xi Jinping, porém Barroso a corrigiu; a citação original era de Deng Xiaoping.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O ministro Gilmar Mendes, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), declarou nesta 4ª feira (11.jun.2025) que todos os membros da Corte apreciam o sistema político chinês liderado por Xi Jinping. Contudo, ao mencionar uma citação atribuída à liderança chinesa, ele cometeu um equívoco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gilmar mencionou a citação “não importa a cor do gato, mas que ele cace o rato”, atribuindo-a a Xi Jinping. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, corrigiu-o, afirmando que a frase é de Deng Xiaoping, líder chinês que governou o país durante os anos 1980.

Formulário de cadastro

LEIA TAMBÉM!

Um pouco em todos nós somos admiradores do regime chinês, sim, do Xi Jinping, sim, que diz assim: “O importante… A cor do gato não importa, o importante é que ele caça o rato, sim”. E essa questão do público e do privado… , afirmou.

Assista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gilmar interrompeu a leitura do voto do ministro Cristiano Zanin, que votava pela responsabilização das redes.

A “Teoria do Gato” de Deng Xiaoping é uma filosofia que orientou as reformas econômicas da China. Ela sustenta que a “cor do gato”, o sistema econômico, é secundário. O que realmente importa é a sua capacidade de “caçar o rato”, impulsionar o desenvolvimento econômico e elevar o padrão de vida da população.

Entenda.

Zanin votou nesta quarta-feira (11.jun) para responsabilizar as redes sociais pela não remoção de conteúdos publicados por usuários após decisão judicial. Propôs, contudo, alguns critérios para a responsabilização.

O voto do ministro leva em conta a inconstitucionalidade parcial do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que é objeto do debate. Assim, a contagem se estabelece em 5 a 1, favorável ao aumento da responsabilidade das redes sociais. Restam pendentes de decisão os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Nunes Marques e Carmen Lúcia.

Fonte por: Poder 360

Sair da versão mobile