Gleisi cancela audiência de conciliação com Gayer, proposta pela Procuradoria-Geral da República

A defesa se opôs à citação de mediação devido a “ofensas graves à honra” imputadas a Gleisi.

06/05/2025 1h38

1 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o não comparecimento a uma audiência de conciliação com Gustavo Gayer (PL-GO), após o deputado federal tê-la calificado como “GP (garota de programa)”. A reunião havia sido proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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Os advogados da ministra afirmaram que a audiência não é um requisito formal e a denúncia criminal versa sobre ofensas graves à honra de Gleisi.

A conduta, que atinge não apenas sua honra, mas também seu papel como parlamentar e representante do povo, possui particular gravidade, devido às ofensas diretas e com o objetivo de prejudicar sua imagem e reputação.

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A defesa alega que Gayer buscou “humilhar” Gleisi “em suas redes sociais”, utilizando o termo “garota de programa (GP)” e sugerindo uma “imagem” de “trisal” envolvendo a querelante e o Deputado Federal Lindbergh Farias, além do Presidente da Senado Federal, Davi Alcolumbre. Não há possibilidade de conciliação diante dessa atitude.

Relembre o caso

O deputado publicou em redes sociais um vídeo em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ter nomeado uma “mulher bonita” no ministério para otimizar o relacionamento com o Congresso Nacional.

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Segundo Gayer, o chefe do Executivo “ofereceu Gleisi Hoffmann como se uma empresa oferecesse sua funcionária em uma negociação entre gangues”.

O parlamentar mencionou também o colega Lindbergh Farias (PT-RJ), namorado de Gleisi e responsável pela denúncia apresentada ao Supremo: “Você realmente aceitará que seu chefe ofereça sua esposa como uma ‘garota de programa’ para o Hugo Motta e Alcolumbre?”.

Posteriormente, por meio das redes sociais, Gayer afirmou que os comentários visavam “denunciar e expor a hipocrisia da esquerda”.

Fonte: CNN Brasil

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