Gleisi critica avaliação do governo sobre Motta
Gleisi afirma que o relacionamento de Motta com Lula é marcado por “responsabilidade e firmeza”.

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), após o desentendimento entre o Congresso e o governo. Conforme noticiado pelo Poder360, membros do Planalto consideraram a decisão do congressista de dar andamento ao requerimento de urgência do PDL (projeto de decreto legislativo) que visa derrubar o decreto que elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como uma traição. O texto será votado nesta segunda-feira (16.jun.2025).
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Em publicação no X, Gleisi afirmou que a relação entre Motta e o governo “tem se caracterizado por responsabilidade e firmeza nos encaminhamentos acordados em comum”.
O parlamentar, na liderança da Câmara, garantiu que houve previsibilidade na agenda legislativa, resultado do trabalho do colegiado de líderes e das manifestações dos parlamentares. Acrescentou que os temas de interesse nacional são tratados “de forma clara” entre os Poderes Executivo e Legislativo.
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Motta optou por seguir adiante com urgência após a publicação da MP fiscal, na quarta-feira (11.jun), que desagradou parte da base aliada. Compreenderam que ocorreu uma quebra no acordo estabelecido com líderes da Câmara de Deputados na reunião que se estendeu por mais de 4 horas na residência oficial.
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Imbrilho do IOF
O decreto e a MP foram divulgados após esse encontro, no domingo (8 de jun), entre a equipe econômica e líderes partidários. Na ocasião, Motta classificou o encontro como uma “reunião histórica”. Dias depois, contudo, passou a criticar o texto e declarou que “não foi eleito para servir ao projeto político de ninguém”.
Apesar das críticas, Haddad manteve um tom conciliador, classificando as reações como evidência de “prudência”. O governo respondeu a parte das exigências da Câmara, incluindo a diminuição de alíquotas sobre risco de crédito e normas mais flexíveis de isenção para a previdência privada.
A projeção de receita com o novo decreto situa-se entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões para o ano de 2025.
A oposição no Senado também aumentou. Em reunião de líderes na quinta-feira (12.jun), senadores criticaram o impacto da tributação de LCI e LCA, que passaram a ser taxadas em 5% no Imposto de Renda.
Contudo, verificou-se um suporte parcial a ações como o incremento da alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) incidente sobre as fintechs e a tributação de jogos de azar esportivos.
Fonte por: Poder 360