Gleisi Hoffmann alega que as sanções dos EUA são uma forma de chantagem por parte de Trump

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais declarou que as recentes ações do presidente americano impactam a economia, os setores de exportação…

2 min de leitura

DF - LULA E NÍSIA/TRINDADE INOVAÇÃO DE VACINAS - POLÍTICA - Foto, Gleisi Hoffmann Deputada Federal e Presidente do PT. Nesta terça (25) o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e a Ministra da Saúde Nísia Trindade, participam da Cerimônia de Assinatura de Parcerias para Fortalecimento da Produção e Inovação de Vacinas e Biofármacos. 25/02/2025 - Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira (5) que as sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil não possuem justificativa técnica ou comercial. De acordo com a ministra, trata-se de uma medida de caráter político, que configura uma tentativa de chantagem com o objetivo explícito de interferir em um processo judicial em andamento no país.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ela acrescentou que a ação mais grave dos Estados Unidos consistiu nas retaliações agressivas contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em particular o ministro Alexandre de Moraes, devido à sua atuação em defesa das instituições democráticas. “Esses ataques constituem coação no curso do devido processo legal, agressão ao Supremo Tribunal Federal e à soberania do poder justificado no Brasil”, declarou ela, durante a abertura da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselho, no Palácio Itamaraty.

Gleisi afirmou que as sanções de intimidação dos EUA impactam a economia, os setores de exportação e avançam contra o PIX, a regulamentação das plataformas digitais no país e a própria democracia. “Uma democracia não pode se submeter aos designs pessoais e ilegais de quem quer que seja. E um país soberano não pode se render ao arbítrio do estrangeiro em detrimento da soberania.” A defesa da soberania nacional e a defesa da democracia caminham juntas, portanto, neste momento histórico, afirmou a ministra.

LEIA TAMBÉM!

Ela reforçou que o governo federal está implementando ações para salvaguardar a economia, as empresas exportadoras, os trabalhadores e as famílias. “Diversos conselheiros e conselheiras presentes acompanharam os primeiros debates e deverão continuar contribuindo para o aprofundamento das respostas pertinentes”, afirmou.

A ministra também considerou que o Conselho representava uma manifestação da participação social no governo vigente. A extinção da instituição, na sua visão, constituiu um dos atos autoritários do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na terça-feira, o Conselho apresentará ao presidente Lula outros resultados de seus grupos de trabalho, incluindo a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância; o Portfólio de Investimentos classificado como parte da transformação ecológica; o programa Amazônia Mais Digital; o Conselho Consultivo para a Transformação Digital, que assume nesta mesma data; o programa Arco da Dignidade da População Negra; e as propostas do Grupo de Trabalho para a redução do spread bancário.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com informações do Estadão Contido

Publicado por Nótaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

Sair da versão mobile