A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou, em publicação no X, na manhã desta quarta-feira (25), a ofensiva da Câmara dos Deputados contra o decreto que aumentou alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e declarou que “é hora de pensar primeiro no país”. Apesar de não mencionar especificamente o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a publicação de Gleisi é uma resposta à decisão do deputado de pautar o projeto de decreto legislativo que derruba o ato de aumento do IOF.
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A revogação dessa medida implicaria em novos bloqueios e cortes no Orçamento, comprometendo programas sociais e investimentos relevantes para o país, impactando inclusive a execução das emendas parlamentares. É preciso priorizar o interesse nacional, que deve seguir crescendo e buscando justiça social e tributária, afirmou a ministra.
O novo decreto do IOF apresenta adequações necessárias para a execução do Orçamento, em consonância com a estrutura fiscal aprovada pelo Congresso. Ao se tratar de aumento de imposto, é importante considerar que a alíquota do IOF para cartões internacionais era de 6,38% em 2022 e está sendo definida em 3,5%.
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Gleisi Hoffmann (@gleisi) 25 de junho de 2025
Gleisi Hoffmann afirmou que o decreto do IOF apresenta ajustes necessários para a execução do Orçamento, em conformidade com o arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso. A ministra respondeu ao argumento de alguns congressistas que utilizam a retórica contra o aumento de impostos para se opor à medida da equipe econômica.
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Ao discutir sobre o aumento de impostos, é preciso lembrar que a alíquota do IOF para cartões internacionais era de 6,38% em 2022 e está sendo mantida em 3,5% por determinação do decreto, após duas reduções sucessivas na alíquota. No diáno Congresso, o governo removeu ajustes que afetariam outras operações, declarou Gleisi.
Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Carolina Ferreira
Fonte por: Jovem Pan