Gleisi reage a declaração de deputado sobre sua conduta

A ministra Gleisi Hoffmann agradeceu ao presidente da Câmara pela representação contra Gilvan no Conselho de Ética.

02/05/2025 17h02

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(Imagem de reprodução da internet).

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), Gleisi Hoffmann, respondeu às acusações do deputado Gilvan da Federal sobre supostas referências a ela na chamada “lista da Odebrecht”, que vinculava parlamentares a pagamentos de propinas realizados pela empresa. Na quinta-feira (1º/5), o deputado foi alvo de uma representação ao Conselho de Ética da Câmara devido às declarações contra a ministra.

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Agradeço ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, ao colégio de líderes e à Mesa Diretora da Câmara pela representação ao Conselho de Ética contra o deputado Gilvan da Federal. Além de reagir prontamente às atitudes ofensivas do deputado, que ferem o decoro parlamentar, essa representação sinaliza uma atitude rigorosa da Câmara diante de comportamentos abusivos que, infelizmente, têm ocorrido. O Parlamento é a casa da democracia e do debate, que se faz por meio de argumentos, não de ofensas.

Investigações da Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato, indicaram que Gleisi foi mencionada na lista sob o pseudônimo de “Amante”. Durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara, na terça-feira (29/4), Gilvan da Federal fez referência ao suposto apelido, afirmando que a “Amante” deveria ser uma “prostituta”.

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Na época em que esse ex-presidiário [o presidente Lula] foi preso, eu estava na Polícia Federal, e havia ataques à PF por parte do PT, como os da senadora Gleisi Hoffmann. Atualmente, elogiam a PF devido à presença de um diretor-geral petista. Na Odebrecht, existia uma planilha de pagamento de propina a políticos. Mencionei aqui os nomes “Lindinho” e “Amante”, que devia ser uma prostituta. Houve até deputado que se revoltou. A carapuça serviu. Ele mentiu na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], se vitimizar, dizendo: “Você vai ver, seu bandido”. Mas digo a ele: não vou representá-lo no Conselho de Ética porque sou homem. Não tenho medo.

Vias de fato

Antes dessas manifestações, durante a mesma reunião da Comissão de Segurança, Gilvan confrontou o deputado Lindbergh Farias, parceiro de Gleisi Hoffmann, após o petista apresentar uma interrupção da ordem, mencionando que o opositor já havia desejado a morte de Lula. Os dois quase se envolveram em uma discussão, levando o presidente da comissão, deputado Paulo Bilynskyj, a solicitar apoio da Polícia Legislativa.

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Em março, o deputado bolsonarista Gustavo Gayer propôs que Gleisi Hoffmann formasse um “trisal” com Lindbergh Farias e o presidente da Câmara, senador Davi Alcolumbre. A ministra apresentou queixa-crime contra Gayer no Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando indenização de R$ 30 mil por danos morais.

Fonte: Metrópoles

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