Goldman Sachs e Citi estudam criação de stablecoin própria em parceria com grandes bancos

Grupo de instituições financeiras de referência no mercado planeja lançar stablecoin própria atrelada a moedas fiduciárias.

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(Imagem de reprodução da internet).

Bancos do G7 Consideram Lançamento de Stablecoins Próprias

Um grupo que reúne alguns dos principais bancos globais está avaliando a possibilidade de criar stablecoins próprias. Essas criptomoedas seriam atreladas a diferentes moedas fiduciárias, com foco nos países que compõem o G7, incluindo os Estados Unidos.

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A informação foi confirmada pelo BNP Paribas em um comunicado à imprensa. O grupo inclui instituições como Santander, Bank of America, Barclays, Citi, Deutsche Bank, Goldman Sachs, MUFG Bank, TD Bank Group e UBS.

Exploração de uma Nova Forma de Dinheiro Digital

Os bancos estão “explorando conjuntamente a emissão de uma forma digital de dinheiro pareada por reservas 1 para 1, que forneceria um ativo estável para pagamentos e estaria disponível em blockchains públicas, focando nas moedas dos países do G7”.

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A descrição do ativo sugere que se trata de uma stablecoin, que são criptomoedas atreladas a outros ativos. Por exemplo, uma stablecoin de dólar deve sempre ter 1 unidade equivalente a US$ 1, devido às suas reservas.

Objetivos e Conformidade Regulatória

Segundo o BNP Paribas, a iniciativa visa explorar se essa novidade poderia trazer os benefícios dos ativos digitais e aumentar a concorrência no mercado, garantindo a conformidade com os requisitos regulatórios e as melhores práticas de gerenciamento de risco.

O banco também informou que o grupo de instituições financeiras “está em contato com reguladores e supervisores em cada mercado relevante e continuará mantendo as partes apropriadas atualizadas conforme o projeto avança”. Um cronograma oficial ainda não foi divulgado.

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Consórcio de Bancos e Possíveis Moedas Pareadas

Em maio deste ano, informações indicavam que JPMorgan, Bank of America, Citi, Wells Fargo e outros bancos formaram um consórcio para explorar a criação de uma stablecoin coletiva atrelada ao dólar.

O comunicado do BNP Paribas confirma a existência e atividade do consórcio. Além disso, há a possibilidade de que as criptomoedas sejam pareadas ao euro, iene e dólar canadense, moedas dos países do G7.

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