Golpes em Aluguéis de Temporada: Como se Proteger em 2025

Golpes em aluguéis de temporada alarmam! Fraudes se sofisticam com anúncios falsos e pressão por Pix fora da plataforma. Advogado alerta: desconfie de preços baixos, perfis sem avaliações e insistência por contato fora da plataforma. Proteja-se!

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(Imagem de reprodução da internet).

Fraudes em Aluguéis de Temporada: Um Desafio Crescente

A popularização do aluguel de casas de temporada trouxe conveniência, variedade e preços atrativos. No entanto, essa mesma velocidade também atraiu golpistas que se aproveitam da pressa das viagens, da urgência nas reservas e da confiança nas plataformas digitais para aplicar fraudes cada vez mais elaboradas.

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As fraudes em aluguéis de casas se tornaram um desafio crescente, especialmente porque se baseiam em estratégias convincentes e gatilhos emocionais sutis, capazes de enganar até usuários experientes, que muitas vezes não percebem o risco até efetuar o pagamento.

Sinais de Alerta e Prevenção

“Hoje, o crime digital se sofisticou. A engenharia social se mistura com anúncios falsos, perfis clonados e pagamentos fora do ambiente protegido da plataforma. É o golpe perfeito para quem está distraído”, alerta o advogado Murilo Rebouças Aranha, especialista em Direito Médico e Empresarial da FAV Advogados.

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Ele reforça que os golpes muitas vezes seguem um padrão: anúncios copiados de imóveis reais, preços bem abaixo da média, perfis recém-criados e insistência para pagamento via Pix — sempre fora da plataforma.

“O criminoso cria um senso de urgência. Ele faz o consumidor acreditar que está diante de uma oportunidade única e que, se não pagar agora, vai perder o imóvel para ‘outros interessados’”, alerta.

O que Fazer em Caso de Fraude

Sinais de alerta que o viajante não pode ignorar Apesar de as fraudes estarem mais comuns, boa parte delas pode ser identificada com alguns cuidados básicos. Fotos profissionais demais, endereços que não batem com a descrição, perfis sem avaliações e descontos exagerados são alguns dos indícios. “Se o preço está muito abaixo da média da região, a chance de ser golpe é muito maior do que de ser promoção”, ressalta o advogado.

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Outro ponto crítico é a insistência para migrar a conversa para o WhatsApp ou para fazer o pagamento direto. “Golpistas sempre tentam tirar o consumidor da plataforma oficial, porque ali não há mecanismos de segurança, reembolso ou rastreamento”, explica Murilo Rebouças Aranha.

Se o consumidor perceber que caiu em um golpe — descobrindo que o imóvel não existe, que o proprietário é falso ou que as informações não batem, a reação precisa ser imediata. Murilo Rebouças Aranha recomenda guardar todas as provas, registrar boletim de ocorrência, notificar a plataforma e tentar bloquear o pagamento junto ao banco ou cartão. “Quanto mais rápido você agir, maiores as chances de reverter o pagamento ou responsabilizar o golpista.

E, muitas vezes, também a plataforma”, destaca.

A Importância do Contrato

Em determinados cenários, as plataformas podem ser responsabilizadas solidariamente pelos prejuízos. Isso porque, segundo o Código de Defesa do Consumidor, quando elas atuam como intermediadoras ativas, cobrando taxas, validando anúncios ou gerenciando reservas, têm responsabilidade por falhas no ambiente digital. “A jurisprudência tem sido firme: se o golpe acontece dentro da plataforma, e se não houve mecanismos mínimos de segurança, ela responde”, explica o advogado.

No fim, o alerta principal é simples: a pressa é o combustível perfeito para o golpe. “O consumidor precisa desacelerar um pouco. Verificar informações, comparar preços, desconfiar quando algo foge do padrão”, conclui Murilo Rebouças Aranha.

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