Gonet ignora microfone aberto e afirma ter cometido “erro” na pergunta

Advogado indagou o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo acerca do papel da Marinha na tentativa de golpe.

23/05/2025 18h15

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(Imagem de reprodução da internet).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, incorreu em deslize na sexta-feira (23.mai.2025) ao permitir que o microfone permanecesse aberto durante o depoimento no STF (Supremo Tribunal Federal) das testemunhas do núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado em 2022.

Após entrevistar o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo, o Ministério Público Federal afirmou ter cometido um erro em relação ao conteúdo da pergunta. Gonet indagou a Rebelo se, sem o apoio do Exército, a Marinha seria capaz de liderar um golpe.

A Marinha poderia se desintegrar institucionalmente, considerando que mencionou a falta de mesma capilaridade que o Exército, questionou o procurador.

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O advogado do almirante Almir Garnier, acusado na ação penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022, questionou o tom da pergunta, que ele entendeu ser tendencioso.

O advogado Demésthenes Torres mencionou, por exemplo, que foi advertido pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes antes por ter formulado uma pergunta similar.

Moraes, então, solicitou que o procurador-geral repetisse a pergunta. Sem perceber que o microfone permanecia ativo, Gonet afirmou, com a mão sobre a boca: “Cometi um erro agora”.

Depoimentos

Aldo Rebelo apresentou-se como testemunha em favor do almirante e ex-comandante da Marinha, Almir Garnier.

A 1ª Turma do STF iniciou na segunda-feira (19.mai) as oitivas do núcleo 1, que, segundo a PGR (Procuradoria Geral da República), foi responsável por articular o golpe.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus são integrados.

Fonte: Poder 360

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