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Google está em julgamento antitruste na Europa além dos EUA.


Google está em julgamento antitruste na Europa além dos EUA.
(Foto Reprodução da Internet)

Ao mesmo tempo que passa por um julgamento nos Estados Unidos por supostamente violar leis antitruste no país, o Google recorre, mais uma vez, no tribunal superior da União Europeia pelo mesmo motivo. A gigante da tecnologia foi acusada de realizar práticas abusivas e anticompetitivas no mercado regional em 2017. A empresa se defende para não ter que pagar uma multa antitruste no valor de 2,42 bilhões de euros.

Ação contra o Google

A multa foi aplicada em 2017, pela chefe antitruste da UE, Margrethe Vestager. O Google recorreu ao Tribunal de Justiça da União Europeia depois que o Tribunal Geral rejeitou a contestação do valor, em 2021.

Foi atribuída à grande tecnologia a acusação de realizar prática anticompetitivas, com o objetivo de desestimular a competição e se destacar no mercado europeu.

A empresa passa pela mesma acusação nos Estados Unidos. O Olhar Digital está cobrindo o julgamento e você pode ler a última atualização do caso nesta reportagem. segundo a acusação, o Google se aliava a operadoras para dominar o mercado.

Proteção do Google

O Google recorre uma última vez para não pagar a multa bilionária porque, segundo o advogado da big tech, Thomas Graf, a Comissão Europeia não provou que o tratamento de empresa aos rivais era abusivo ou anticompetitivo. O caso foi reportado pela Reuters.

Sem fazer o tratamento dos concorrentes de maneira idêntica a si próprias, as empresas não competem. Fazem uma competição através do tratamento distinto a eles. A competição aspira que uma empresa seja diferenciada dos adversários. A ideia não é estar alinhado com os adversários para que a paridade seja mantida entre todos.

Ele continuou dizendo que acreditar que a maneira como o Google trata seus concorrentes prejudica a competição, seria impactar a habilidade das próprias empresas de inovar a fim de competir.

Acusação uintitruste

No entanto, Fernando Castillo de la Torre, o advogado da Comissão, rejeitou os argumentos da big tech que não foram suficientes. Ele reafirmou que o Google manipulou seus algoritmos de forma injusta para se beneficiar, transgredindo as leis antitruste da região.

O direito do Google era de implementar algoritmos que reduzissem a aparição de certos resultados que careciam de relevância para as consultas do usuário. Contudo, o Google não possuía o direito de utilizar sua predominância na busca geral para reforçar a sua controlação na comparação de preços, destacando resultados provenientes dos seus próprios serviços e agregando a eles qualidades atraentes, simultaneamente empregando algoritmos que tendem a diminuir os resultados oriundos de competidores e exibindo esses resultados sem qualidades agradáveis.

DEsfecho

A advogada geral do Tribunal de Justiça da União Europeia, Juliane Kokott, deverá emitir seu parecer até 11 de janeiro. Nos meses seguintes à decisão da advogada, o órgão emitirá sua recomendação.


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