Governador de MT afirma que emendas visam eleições, não o Brasil
Mauro Mendes declara que o dispositivo é empregado para sustentar o apoio político e para dificultar discussões relevantes no Congresso.

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), declarou que as emendas parlamentares impositivas são utilizadas para atender a interesses eleitorais, e não às necessidades do país. A afirmação foi feita durante audiência pública no STF (Supremo Tribunal Federal), convocada pelo ministro Flávio Dino para tratar dos repasses.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A reunião com especialistas e interessados no assunto foi organizada para obter informações técnicas necessárias ao julgamento de diversas ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) relacionadas às emendas.
Transmissão ao vivo:
LEIA TAMBÉM:
● Museu Tailandês remove obras de minorias devido à pressão da China
● Trump questiona números oficiais sobre o mercado de trabalho
● Motta afirma que a anistia desvia a atenção de outras questões prioritárias do Brasil
O presidente do FÓrum Nacional de Governadores, Mauro Mendes, classificou as emendas como uma “anomalia” e um instrumento de barganha política. “Atualmente, elas atendem mais à gestão de interesses eleitorais do que às demandas da sociedade”, afirmou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O governador criticou o montante destinado aos repasses. De acordo com ele, os R$ 50 bilhões previstos não têm gerado impacto proporcional no desenvolvimento do país. Mendes também afirmou que a centralização das emendas no debate legislativo prejudica o funcionamento do Congresso.
Para ele, o assunto prevalece na agenda do Legislativo, relegando temas importantes a segundo plano. “Grande parte do que se discutia no Congresso era essa questão das emendas. Se fizermos uma análise, a maior parte das notícias se concentrava nessa disputa das emendas, enquanto muitos temas relevantes estavam paralisados”, declarou.
Fonte por: Poder 360