O governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, disse hoje que duas pessoas morreram em um desabamento de uma casa em Gramado. O desabamento ocorreu por causa das chuvas intensas que afetaram a região.
Leite se entristeceu com as mortes e afirmou que está “fazendo todo o possível para manter todos seguros”.
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“Reiteramos o aviso para as pessoas que vivem em áreas perigosas a deixarem essas regiões e procurarem os abrigos recomendados pelas prefeituras”, escreveu em um post do Twitter.
De acordo com Leite, 38 cidades do Rio Grande do Sul tiveram problemas por causa da chuva. “Mais de 31 mil pessoas foram afetadas, incluindo 399 pessoas que perderam suas casas e 1.665 pessoas que precisaram se abrigar em locais temporários”, disse o governador.
As palavras “desabrigado” e “desalojado” têm significados distintos. Um desabrigado é alguém que perdeu a casa e encontra-se num abrigo público. Já o desalojado é alguém que teve que sair de sua casa, sem necessariamente perdê-la, e está alojado na residência de um parente, amigo ou conhecido, por exemplo.
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De acordo com o tucano, a Defesa Civil gaúcha está atendendo aos municípios que pediram ajuda humanitária.
Recebemos a notícia triste de duas pessoas que morreram depois que uma casa caiu em Gramado. É triste ver que nosso estado ainda tem mortes por causa do clima. Estamos tristes com isso e fazendo tudo para manter todos seguros.
A população do Vale do Taquari está sendo evacuada.
Mais cedo, Eduardo Leite já havia pedido aos moradores da região do Vale do Taquari para deixarem suas casas e buscarem locais seguros para se abrigarem.
Duas meses depois de um ciclone, o Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, enfrenta novos temporais e inundações. Neste sábado, o rio Taquari transbordou, causando alagamentos nas ruas das cidades locais.
O vídeo foi publicado logo após a Defesa Civil do estado emitir um alerta sobre o nível do Rio das Antas e o risco para as cidades próximas da barragem hidrelétrica Castro Alves.
De acordo com o governador, há chance de a população da região afetada passar por uma situação parecida com a ocorrida em setembro. Ele ressaltou que, neste momento, há maior risco de aumento dos níveis dos rios do que de enchentes.
