Economia

Governadores falam sobre a inclusão da população por meio da internet para discutir como o orçamento público será gasto


Governadores falam sobre a inclusão da população por meio da internet para discutir como o orçamento público será gasto
(Foto Reprodução da Internet)

No sábado (9), o Centro de Liderança Pública (CLP) promoveu um evento em São Paulo para discutir a democracia digital e o engajamento dos eleitores nas decisões políticas.

No debate, participaram três governadores: Rafael Fonteles, do Piauí, pelo PT; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, pelo PSDB; e João Azevêdo, da Paraíba, pelo PSB.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, comentou sobre a demanda da população nas redes sociais sobre a gestão pública: “Com essa tecnologia, as pessoas querem ser mais protagonistas, dentro das redes sociais e na forma que elas apresentam suas demandas, abrindo mais a participação da sociedade. No Rio Grande do Sul, desde os anos 80, em Pelotas, existe participação da população no orçamento, iniciativa pioneira no país”, diz Leite.

No entanto, Leite também critica a apenas a interação online. Ele diz que as pessoas acabam reforçando opiniões equivocadas por causa dos algoritmos. Isso acaba fazendo com que a classe política seja liderada pela opinião pública, conclui o governador.

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O governador da Paraíba, João Azevêdo, acredita na importância de dar credibilidade à participação da população no orçamento do estado.

O orçamento democrático funciona em nosso estado. Todos os anos, fazemos uma revisão do que foi realizado no ano anterior, o que torna o processo confiável. Como resultado disso, temos mais de R$ 3 bilhões destinados a obras definidas por meio do orçamento participativo, afirma Azevêdo.

A população está cada vez mais participativa nas decisões do gasto orçamentário dos estados, é o que aponta o governador do Piauí, Rafael Fonteles.

“Permitimos que associações de bairros e movimentos comunitários participem diretamente ao apresentar propostas de projetos. Essas propostas são então colocadas em votação popular dentro do orçamento participativo. Um total de 55 mil pessoas votaram nesta experiência”, analisa Fonteles.


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