Governo brasileiro lançará campanha em favor da tributação de grandes fortunas
Vídeo gerado por IA será exibido na quinta-feira; apresenta que a população suporta “nos ombros” aqueles que possuem muito e não paga impostos.

O PT lançará na quinta-feira (24.jul.2025) uma campanha em defesa da taxação dos chamados “super-ricos”. Faz parte do conjunto de veículos que defendem a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem recebe de R$ 5.000 a R$ 7.000, cuja pauta é prioritária para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas votações do 2º semestre no Congresso Nacional.
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O Poder360 teve acesso ao vídeo.
A obra apresenta uma mudança de uma realidade construída por inteligência artificial, que exibe aqueles que possuem maior riqueza em jatos particulares, propriedades luxuosas e iates, para uma cena em que um homem que aparenta carregar a classe mais rica “nas costas” é uma pessoa real.
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Veja (1min6s):
Deseja saber mais? Ninguém precisa de inteligência artificial para reconhecer que essa situação é injusta e requer mudança. Reforma da renda do governo Lula. Com coragem, com justiça, com povo.
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No encerramento, um grupo de indivíduos demonstra sacolas com a inscrição “imposto”. A obra reafirma o argumento de “taxação dos bilionários, bancos e bets” e propõe uma “justiça histórica” e “justiça da verdade” para que os mais ricos paguem mais impostos, visando compensar a perda de receita decorrente da isenção e equilibrar as contas públicas.
As publicações do partido iniciaram-se logo após a Câmara derrubar a Medida Provisória que elevava tributos e o decreto que revogava uma parcela do ajuste do IOF.
Em 16 de julho, contudo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes infligiu uma derrota ao Legislativo e manteve o decreto que elevava o IOF. O magistrado proibiu a cobrança do denominado risco sacado.
O risco sacado, ou forfait, é uma operação utilizada pelo comércio para obter financiamento de curto prazo, ou seja, para manter o estoque e suprir as necessidades das lojas. As empresas vendem o direito de receber pagamentos futuros de bancos ou fundos, obtendo recursos para o capital de giro. A arrecadação do IOF sobre essa operação renderia menos de R$ 2 bilhões por ano ao governo Lula.
Fonte por: Poder 360