Governo de SP age e libera 2.500 ampolas de antídoto contra metanol

Reforço no Estoque de Antídoto Contra Intoxicação por Metanol em SP

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anunciou, nesta sexta-feira, 3, um importante reforço no fornecimento de ampolas de álcool etílico absoluto, destinadas ao tratamento de pacientes intoxicados por metanol. A iniciativa visa garantir a continuidade do atendimento às vítimas, que necessitam do antídoto em suas fases iniciais após o consumo da substância.

O estado agora disponibilizará 2.500 unidades adicionais do medicamento. Anteriormente, os serviços de referência paulistas contavam com um estoque de 500 ampolas. Essa ação estratégica busca otimizar o atendimento e aumentar as chances de recuperação das vítimas.

Avanços na Infraestrutura Laboratorial

Além do aumento no estoque de ampolas, a Secretaria de Saúde de São Paulo implementou melhorias significativas na infraestrutura laboratorial. Essas mudanças permitem a análise de amostras de sangue e urina em um tempo reduzido, com resultados em até uma hora.

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Essa agilidade é crucial para o diagnóstico precoce e, consequentemente, para a administração imediata do antídoto, maximizando as chances de sucesso no tratamento.

Detecção e Análise por Especialistas

O Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (LATOF), localizado na Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, utiliza a cromatografia gasosa para detectar a presença de metanol. Esse método é considerado altamente eficaz na identificação da substância.

A coleta das amostras é realizada nas unidades de saúde, enquanto o Instituto Adolfo Lutz coordena o transporte seguro e eficiente das amostras até o laboratório para análise.

Situação Atual e Dados Confirmedos

Até o dia 2 de outubro, o estado de São Paulo confirmou 11 casos de intoxicação por metanol, com um óbito. A Secretaria de Estado da Saúde ressalta a importância da prevenção e da conscientização sobre os riscos do consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.