Governo federal destina R$ 2 milhões para quitar dívida com ex-marqueteiro de Lula e Dilma

João Santana coordenou várias campanhas eleitorais do PT; após ser preso na Operação Lava Jato, suas condenações foram revogadas.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O diretório nacional do PT repassou, em maio, R$ 2,3 milhões à Polis Propaganda e Marketing, empresa dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Os dois foram presos na Operação Lava Jato por lavagem de dinheiro e caixa 2 em campanhas eleitorais do partido. Posteriormente, as decisões judiciais foram revogadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A informação sobre o pagamento está disponível na prestação de contas do partido ao TSE.

João Santana coordenou várias campanhas eleitorais do PT, incluindo algumas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

LEIA TAMBÉM!

No sítio do TSE não está indicado a que se refere o pagamento. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o valor foi para quitar uma dívida relacionada à campanha eleitoral de Dilma em 2014. A empresa de João Santana foi pela Justiça solicitar o valor.

O Poder360 contatou o diretório nacional do PT, por e-mail, para verificar o pagamento. Não houve resposta até a publicação deste texto. O espaço permanece aberto.

A Folha informou que o valor foi estabelecido em um acordo validado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Todos os pagamentos foram declarados à Justiça Eleitoral e à Justiça do DF, que arquivou a demanda por restar satisfeita a obrigação, declarou o PT.

Em acordo extrajudicial divulgado no início de maio, as partes estabeleceram a redução do débito de R$ 9.042.240,10, com valores atualizados, para R$ 4.062.054,88. Considerando que o PT já havia quitado uma parcela, o saldo restante do débito ficou em R$ 2.792.751,35.

Em maio, o PT efetuou o pagamento de R$ 2.261.054,88. O restante será distribuído em 5 parcelas. A íntegra do acordo está disponível (PDF – 679 kB).

Após a quitação paga em maio, a Polis solicitou a extinção do processo, alegando que o acordo foi executado. Segue a íntegra do pedido (PDF – 190 kB).

Fonte por: Poder 360

Sair da versão mobile