O recente anúncio de recrutamento, direcionado a “patriotas da aplicação da lei” e à “Força-Tarefa mais premiada do mundo”, visa fortalecer a segurança em Washington, D.C. Em 27 de março de 2025, foi assinada a Ordem Executiva 14252, denominada “Making the District of Columbia Safe and Beautiful”, com o objetivo de implementar a “D.C.
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Safe and Beautiful Task Force”. A iniciativa busca abordar as preocupações com a segurança na capital americana.
Segundo informações da Casa Branca, em 2025, a taxa de homicídios em D.C. atingia 27,54 por 100.000 habitantes. Adicionalmente, o registro de furto de veículos era de 842,4 por 100.000 habitantes, refletindo desafios significativos na segurança da região.
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Em agosto de 2025, o governo anunciou o envio de aproximadamente 800 soldados da Guarda Nacional do Distrito de Colúmbia para apoiar a tarefa de segurança. Estima-se que cerca de 100 a 200 militares estariam em patrulha ativa, reforçando a presença policial na capital.
Em 11 de setembro de 2025, a Câmara dos Deputados, através do comitê de supervisão, aprovou 14 projetos de lei para codificar as medidas da ordem executiva e ampliar o escopo de atuação da força-tarefa. A legislação visa formalizar as ações da tarefa.
A missão da força-tarefa inclui o reforço do policiamento federal e local em D.C., com o objetivo de “restaurar a ordem” e garantir a segurança de cidadãos, visitantes e trabalhadores federais. A força-tarefa também supervisionaria unidades especializadas de aplicação da lei com ação rápida e ostensiva.
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Além disso, a tarefa implementaria melhorias urbanas, como limpeza e recuperação de infraestrutura, buscando a “beleza” da cidade, considerando a segurança e o ambiente como elementos interligados.
O anúncio do reforço federal em D.C. surge em um contexto de tensões de longa data entre o governo federal e a administração local sobre a jurisdição da capital. A medida gera debates sobre a autonomia municipal. Em 7 de agosto de 2025, o governo federal anunciou patrulhas federais em D.C., em uma operação inicial de sete dias, que pode ser estendida.
Críticos questionam se a redução da criminalidade em D.C. já estava em curso antes das ações anunciadas, levantando dúvidas sobre a necessidade de uma “emergência”. Defensores da medida argumentam que a visibilidade federal, a mobilização e a mensagem de tolerância zero enviam um efeito dissuasor que vai além dos números imediatos.
