Agostinho Ientile Júnior: aposentadoria mantida por Tarcísio Freitas! Operação Triuno expõe esquema de propinas e lavagem de dinheiro. A saga judicial continua!
A aposentadoria do auditor fiscal da Fazenda do Estado de São Paulo, Agostinho Ientile Júnior, foi novamente mantida pelo governador Tarcísio de Freitas. A decisão, publicada em 22 de maio de 2025, segue um parecer do secretário da Fazenda, Samuel Kinoshita, que negou o pedido de revisão da defesa do fiscal.
O governador justificou a manutenção da decisão com base em “seus próprios e jurídicos fundamentos”, indicando que a análise técnica da Corregedoria da Fiscalização Tributária não apresentou elementos suficientes para alterar o entendimento inicial.
O advogado José Márcio Rielli, representante de Agostinho Ientile Júnior, expressou sua frustração com a decisão. Ele argumenta que a cassação da aposentadoria é resultado de uma análise técnica inadequada, com “manifestações sem conformidade técnica das provas”.
Rielli critica a interpretação das evidências, alegando que se limitaram a “meras narrativas sem fundamentação”, e que os corregedores distorceram a análise dos fatos. Ele demonstra profunda decepção com a falta de uma avaliação mais aprofundada das provas apresentadas.
O caso de Agostinho Ientile Júnior está intrinsecamente ligado à Operação Triuno, deflagrada pela Polícia Federal em 2020. A investigação revelou que o fiscal recebia propinas de empresas envolvidas em lavagem de dinheiro e sonegação de ICMS, através de contratos falsos de prestação de serviços advocatícios.
Informações cruciais para a investigação surgiram de dois advogados, pai e filho, que prestaram delação premiada, revelando o esquema.
Os advogados detalharam como utilizavam seu escritório e outras empresas controladas pela família para facilitar a movimentação de recursos ilícitos. A PF também identificou o contato direto entre Agostinho e os advogados, evidenciado por planilhas de contato, o que reforça a versão apresentada pelos delatores.
A investigação também aponta para o uso do escritório para pagar propinas ao fiscal, além da solicitação de um “projeto” para gerar recursos em espécie.
Durante a investigação, a Polícia Federal apreendeu celulares e computadores dos advogados, encontrando planilhas com o contato de Agostinho. Essas informações corroboram a versão dos delatores e demonstram a conexão entre o fiscal e o esquema de propinas.
A PF também descobriu que Agostinho teria solicitado a elaboração de um “projeto” para gerar recursos em espécie, indicando um envolvimento direto na movimentação de dinheiro ilícito.
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