Governo Lula comemora países que reconhecem o Estado Palestino

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil declarou ter recebido com satisfação a intenção de países do Ocidente em reconhecer a legitimidade do Estado Palestino. Canadá, Malta, Portugal e Reino Unido buscam oficializar a medida na 80ª Assembleia Geral da ONU, a partir de 9 de setembro.

Os pronunciamentos refletem o aumento do envolvimento da comunidade internacional em apoio a medidas concretas para a realização da solução de dois Estados, a única via possível para alcançar a paz duradoura no Oriente Médio, afirmou o governo brasileiro, reiterando a posição do país para a resolução do conflito com Israel, que já persiste há quase dois anos.

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O processo de reconhecimento por esses 4 países se complementa com a iniciativa da França, que anunciou em 24 de julho que formalizará a ação. Na ocasião, o Itamaraty saudou o país de Emmanuel Macron em comunicado oficial.

França, Canadá, Malta, Portugal e Reino Unido podem aumentar a adesão devido à questão palestina na ONU. Atualmente, mais de 140 dos 193 países integrantes das Nações Unidas reconhecem a Palestina. O território é um membro observador da organização, assim como a Santa Sé.

O Brasil reconhece a Autoridade Palestina desde dezembro de 2010, durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O país conta com o apoio da maior parte da América do Sul, bem como da grande maioria da Ásia e da África.

Estados Unidos, Japão, Austrália e Europa Ocidental se encontram entre as principais nações que ainda resistem em reconhecer a Palestina como um Estado soberano. Os EUA, durante a presidência de Donald Trump (republicano), têm se mostrado críticos dos esforços de aliados em favor do reconhecimento. Esse foi um dos motivos que impediu o acordo comercial com o Canadá.

O Itamaraty reiterou nesta sexta-feira (1º.ago.2025) que os países que ainda não reconheceram a Palestina o façam o mais breve possível. “O governo brasileiro […] clama a todos os países a trabalhar pelo ingresso da Palestina como membro pleno nas Nações Unidas”, diz a nota.

Fonte por: Poder 360