Green Mining revoluciona reciclagem: catadores ganham R$ 6,4M e empresas investem pesado!

Lei de Reciclagem revoluciona setor! Empresas investem R$ 6,4M em catadores com nova LIR. Modelo inovador valoriza trabalho e garante transparência. Saiba mais!

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(Imagem de reprodução da internet).

Uma nova regulamentação, a Lei de Incentivo à Reciclagem (LIR), está abrindo caminho para que empresas invistam diretamente na cadeia de reciclagem. Em um país onde a logística reversa ainda enfrenta desafios, essa iniciativa busca criar modelos que combinem escala, transparência e inclusão.

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A ideia central é que empresas possam destinar 1% do seu Imposto de Renda para projetos aprovados pelo Ministério do Meio Ambiente, como a “Estação Preço de Fábrica”.

Um Modelo para Valorizar os Catadores

A Green Mining, em parceria com a ONG Ecos da Natureza, desenvolveu essa proposta. O objetivo é eliminar a cadeia intermediária, onde o catador autônomo recebe apenas uma pequena parte do valor do material que coleta. Segundo Rodrigo Oliveira, CEO da Green Mining, o modelo garante que o catador receba o valor real do material, podendo ganhar até cinco vezes mais do que antes.

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Funcionamento da Estação Preço de Fábrica

O processo é simples e transparente. Os catadores entregam os materiais separados por tipo, acompanham a pesagem e recebem o pagamento via Pix, toda sexta-feira. A Green Mining garante a rastreabilidade de todo o processo, desde o recebimento até a destinação final, oferecendo visibilidade econômica para quem historicamente esteve à margem do sistema formal.

Resultados e Expansão

A iniciativa já possui nove unidades distribuídas em São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Tocantins. Durante a COP30, a décima estação foi inaugurada em Belém. No primeiro mês, o projeto recebeu mais de 50 toneladas de materiais de cerca de 380 pessoas.

Até o fim de novembro de 2025, as Estações Preço de Fábrica já receberam 6,6 mil toneladas, pagando R$ 6,4 milhões a mais de 6 mil pessoas.

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Impacto e Adoção

A Green Mining acredita que a LIR é uma vitrine importante para o projeto, impulsionando sua expansão. Além de Belém, a startup já tem projetos aprovados para outras regiões, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Seguro, Curitiba e Benjamin Constant, no Amazonas.

Empresas como Grupo Boticário, Electrolux e Unilever estão investindo no projeto para fortalecer suas estratégias de sustentabilidade e impacto social.

Para as empresas, o projeto oferece métricas claras, rastreabilidade e alinhamento com as diretrizes ESG. “Empresas de qualquer setor que se enquadrem no lucro real podem participar, mesmo empresas menores ou que tenham poucos recursos. Todas são bem-vindas a esse ‘grande clube do bem’, que ajuda a ampliar impacto real na vida de catadores e catadoras”, reforça o CEO da Green Mining.

A data final para as empresas utilizarem o recurso de 2025 e investirem nos projetos da Lei de Incentivo à Reciclagem é 31 de dezembro.

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