O ativista brasileiro Thiago Ávila, 38 anos, que foi deportado após tentar romper o bloqueio de Israel à Faixa de Gaza, declarou nesta 5ª feira (19.jun.2025) que está com sarna, uma infecção dermatológica comum em locais com baixa higiene.

Ávila declarou em publicação em seu perfil no Instagram que contraiu a doença após ser mantido em uma “prisão israelense” após a interceptação do navio Madleen. O barco fazia parte da Freedom Flotilla, um grupo que se autodenomina uma coalizão humanitária.

O ativista afirmou que a sarna seria resultado das condições a que foi exposto após o que ele descreveu como um “sequestro” por parte de Israel. Durante a detenção, o brasileiro declarou que iniciaria um jejum de fome como protesto.

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Doze ativistas estavam a bordo do veleiro, que contava com o apoio de figuras como a ativista sueca Greta Thunberg, de 22 anos.

O governo de Israel denominou a embarcação de “iate de selfies”.

Thiago Ávila nasceu no Distrito Federal e é comunicador e ativista socioambiental. Ele também buscou a política, tendo concorrido em 2022 a deputado federal pelo PSol, como parte do mandato coletivo “Bem Viver”, sem obter sucesso.

Ávila atua como coordenador da Coalizão da Flota Livre no Brasil, com atuação ligada às lutas pela defesa dos direitos humanos e climáticos.

O ativista já esteve na Cisjordânia. Ele também participou de brigadas internacionais em Cuba e na Colômbia.

Na plataforma Apoia-se, onde solicita doações, declarou que sua principal fonte de recursos é o apoio das pessoas, juntamente com palestras e auxílios financeiros. Adicionalmente, informou que trabalha como freelancer.

Fonte por: Poder 360