Grupo de aliados busca impeachment de Melo na presidência do Corinthians

Quatro conselheiros solicitam a validação de atos para a readenção do gestor, que sofreu um processo de destituição.

06/06/2025 18h27

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(Imagem de reprodução da internet).

Quatro conselheiros do presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, entraram com ação judicial contra Romeu Tuma Junior, Osmar Stabile e o próprio clube na sexta-feira (6.jun.2025).

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Na Vara Cível de Tatuapé, em São Paulo, foi protocolada a ação que visa desconstituir as decisões de Tuma à frente do Conselho Deliberativo, que removeu Melo do cargo durante um processo de destituição.

Maria Angela de Sousa Ocampos, Mario Mello Junior, Ronaldo Fernandez Tomé e Peterson Ruan Aiello do Couto Ramos são os autores da ação. Três escritórios de advocacia elaboraram a peça, incluindo o de José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça e atual advogado de Augusto Melo, e o de Levy Sartori, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.

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No documento apresentado à Justiça, o grupo alega que Tuma Junior foi afastado em 9 de abril enquanto associado por determinação da Comissão de Ética e, do cargo que ocupa. Tuma comandou a sessão que decidiu pelo afastamento de Melo em 26 de maio.

O indicado para assumir a presidência, após o afastamento de Tuma, seria o vice-roberson de Medeiros. E, considerando que ele encontra-se em licença médica, maria Angela de Sousa Ocampos deveria liderar o conselho.

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Após o afastamento de Melo, em 31 de maio, o grupo se reuniu na sede social do Corinthians. Nessa ocasião, Ocampos se autoproclamou presidente do Conselho Deliberativo e emitiu um comunicado que anulou todas as decisões anteriores de Tuma. Contudo, essa manobra não teve consequências práticas.

Diretoria afastada por suspeitas.

Melo está sob suspeitas em relação ao contrato com a VaideBet, as infrações à Lei Geral do Esporte e ao descumprimento do estatuto do clube. O acordo do Corinthians com a VaideBet foi divulgado em janeiro de 2024, no início da gestão de Melo, com valor estimado em R$ 370 milhões por 3 temporadas, sendo o maior da história do clube até então.

A colaboração terminou em junho daquele ano, após acusações de que uma empresa intermediária havia repassado uma parcela da comissão do contrato para uma empresa vinculada a um esquema de corrupção, gerando dúvidas sobre o negócio. O ocorrido gerou grande impacto e impactou negativamente a reputação da instituição.

As suspeitas aumentaram com um relatório da Polícia Civil de São Paulo publicado em 15 de maio. O documento aponta que mais de R$ 1 milhão da intermediação de R$ 1,4 milhão paga pelo Corinthians foi direcionado à empresa UJ Football, vinculada ao PCC (Primeiro Comando da Capital), conforme investigações. Por isso, Melo foi indiciado pela Polícia Civil sob suspeita de furto qualificado por abuso de confiança, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O dirigente nega as irregularidades. A UJ Football nega qualquer ligação com o PCC.

Fonte por: Poder 360

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