grupo do CV suspeito de ter praticado tortura durante fuga de Mossoró

A Polícia Federal identificou vídeo com integrantes do Comando Vermelho (CV) que apoiaram a fuga recente de um presídio federal, com suspeita de ocorrência de torturas.

03/05/2025 3h20

1 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Federal, ao investigar a rede de apoio para a fuga inédita no presídio federal de Mossoró (RN), identificou uma célula do Comando Vermelho no Rio Grande do Norte suspeita de diversos crimes, incluindo a tortura.

A investigação sobre o desaparecimento de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça resultou na identificação, pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), do traficante considerado líder do Comando Vermelho (CV) no Rio Grande do Norte.

Seguindo os rastros dos foragidos e identificando criminosos que prestaram apoio à fuga, a Ficco chegou a João Carlos de Almeida Bezerra, o JC ou Dog.

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JC e outros membros do CV são alvo da Operação Red Dots, iniciada pela Ficco em 11 de março.

O traficante permanece foragido, e a PF solicitou sua prisão, mencionando a prática de crimes como organização criminosa armada, tráfico de drogas e armas, e lavagem de dinheiro.

Ademais, outros elementos das informações policiais indicam a prática de crimes de homicídio e tortura, afirma a PF.

A suspeita de tortura surgiu após a PF encontrar vídeos armazenados pelos membros da célula do Comando Vermelho.

Em uma delas, que se assemelha à transmissão de uma videoconferência, um indivíduo é violentamente agredido.

A PF também aponta no pedido a postura de combate e resistência às forças estatais do grupo liderado por JC.

As gravações da Polícia Federal revelam que JC se encontra em comunidade no Rio de Janeiro e aguardava uma operação no local após a prisão dos envolvidos na fuga em Mossoró.

“Estamos em guerra com o Estado até a última hora, se vier, vai levar muito tiro meu fi, a liderança tudim já disse, você aqui não atrapalhe o pé, nem você nem ninguém, se vier, meu fi, é aço por cima de aço, já fechamos a favela todinha, já botamos os pneus nas barricadas, o fuzil já está no óleo, tô com 12 pente aqui, fora as balas soltas, 12 granadas, a pistola com mais 10 pente.”

Fonte: Metrópoles

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