Grupo Fit: Investigação Revela Estrutura Complexa de Evasão Fiscal
O Grupo Fit, anteriormente conhecido como Refinaria de Manguinhos (Refit), um conglomerado do setor de combustíveis controlado pelo empresário e advogado Ricardo Magro, está sob forte investigação. A empresa, que começou como uma refinaria localizada em Manguinhos, expandiu suas operações nos últimos anos através de uma intrincada rede de holdings, distribuidoras e empresas de intermediação.
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Essa estrutura, segundo relatos de autoridades, tinha como objetivo principal dificultar o pagamento de impostos e esconder o verdadeiro proprietário das operações.
Denúncias e Dívidas Bilionárias
Diante de diversas denúncias e investigações em andamento, o Grupo Fit se tornou um dos maiores devedores do país. Documentos oficiais da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional o classificaram como um “sonegador contumaz”, com dívidas que ultrapassam bilhões de reais.
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Essas dívidas se referem a tributos federais e estaduais que não foram devidamente recolhidos.
Investigação por Fraude Fiscal e Lavagem de Dinheiro
Em 2025, o Grupo Fit voltou a atrair a atenção da mídia nacional após ser mencionado em investigações sobre crimes complexos, incluindo fraude fiscal, lavagem de dinheiro, simulação de operações e o uso de empresas “fantasmas” para evitar a fiscalização.
A acusação central é que o grupo atuava como uma espécie de “porto ao posto”, importando combustíveis e distribuindo-os sem pagar os impostos devidos, o que prejudicava a concorrência e os cofres públicos.
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Ação Judicial e Busca e Apreensão
Em resposta a essas irregularidades, o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de São Paulo (CIRA/SP), que reúne representantes da fazenda pública estadual, do Ministério Público e de órgãos de fiscalização tributária, deflagrou uma ação judicial.
A operação resultou na execução de cerca de 190 mandados de busca e apreensão em cinco estados e no Distrito Federal, além do congelamento de ativos e do sequestro de bens do conglomerado.
