Grupo ora por Fux em frente a hospital de Bolsonaro
29/04/2025 às 12h39

O grupo que se reúne diariamente para orar pela saúde do ex-presidente em frente ao Hospital DF Star, onde Jair Bolsonaro está internado desde o dia 13 de abril, incluiu o nome Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), às orações.
Segundo o organizador da roda de orações, o bispo Fernando Fé, o ministro “está tendo senso e muita maestria” no caso da patriota Débora Rodrigues, condenada a 14 anos pelo Supremo por pichar “perdeu, mané” com batom na estátua “Justiça”, no dia 8 de janeiro de 2022.
O bispo relata que estão orando pelo ministro Fux, que demonstra discernimento e grande habilidade ao conduzir a situação no caso da Débora.
O ministro Fux discordou do relator Alexandre de Moraes e votou pela diminuição da pena de 14 anos imposta à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos. Pelo voto de Fux, a pena deveria ser de 1 ano e 6 meses de reclusão e 10 dias-multa.
LEIA TAMBÉM:
● A ex-senadora questiona Lupi na Câmara: “Nós não merecemos respeito?”
● Governo determina o congelamento dos contratos entre o INSS e organizações
● PSDB inicia processo de união com Podemos, realiza convenção
A mulher foi identificada por ter realizado pichagem na estátua “A Justiça”, localizada em frente à sede da Corte, durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
O julgamento da Débora foi suspenso no mês passado devido a pedido de vista do ministro Luiz Fux, que declarou seu interesse em revisar a pena de 14 anos, após dois votos apresentados em plenário virtual da Corte. “Confesso que eu, em determinadas ocasiões, me deparo com uma pena exacerbada. E foi por essa razão que eu pedi vista do caso”, afirmou ele.
Ato de anistia
O grupo de orações que se reúne diariamente no jardim do hospital DF Star também orou pela anistia dos condenados do 8/1 e em apoio ao movimento pró-anistia, promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, previsto para a quarta-feira (7/5) em Brasília (DF).
O líder do grupo afirma que “as pessoas do 8 de janeiro que estão presas, boa parte, a maioria, estão lá injustamente. Nós queremos a justiça verdadeira”.
Segundo ele, “quem resolveu o quebra-cabeça, quem contribuiu e causou transtornos deve responder”, mas “sem injustiças e com rigor legal”.
Fonte: Metrópoles