Grupo realiza ataques a pessoas vulneráveis na internet

A Polícia Civil de São Paulo executa 22 mandados de busca e apreensão e outros nove de internação contra adolescentes em seis estados e no Distrito Fede…

03/07/2025 9h51

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil de São Paulo iniciou, na quinta-feira (3), a segunda fase da Operação Nix, que apura organizações que empregam mídias digitais para incitar violência contra pessoas vulneráveis.

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Investigações revelaram que os suspeitos coordenavam ataques a pessoas em situação de rua e animais abandonados. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, além de outros nove de internação de adolescentes em seis estados e no Distrito Federal. A operação conta com o apoio da Polícia Civil dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Pará, Pernambuco e do Distrito Federal.

A investigação iniciou-se em novembro de 2024, com a criação do Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad). O departamento é voltado especialmente para apurar crimes em ambientes virtuais.

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De acordo com fontes próximas ao Noad, que operam como observadores online infiltrados, o grupo se reorganiza continuamente em grupos menores – ou “panelas” – na rede social, o que demanda monitoramento contínuo das autoridades.

De acordo com a polícia, um dos principais financiadores dos ataques é um adolescente que reside na França. Os investigadores acreditam que ele se aproveita de sua situação financeira para custear ações organizadas em grupos fechados pela plataforma Discord.

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A delegada e coordenadora do núcleo, Lisandrêa Salvariego, declarou que a operação demonstra a necessidade de investigações contínuas “em função da transnacionalidade do crime tanto em relação aos autores quanto às vítimas”.

Estupros, fraudes e incentivo ao suicídio

A primeira fase da Operação Nix ocorreu em novembro de 2024. Foram executados dois mandados de prisão preventiva, quatro de apreensão contra menores de idade e dez mandados de busca e apreensão.

São apontados como autores de estupros virtuais e responsáveis pela divulgação de conteúdo sexual com menores de idade. Os envolvidos também induzem as vítimas a automutilações e até suicídio. Eles também são suspeitos de serem mentores de ataques a escolas, segundo a polícia.

Em junho deste ano, a Noad deteve um adolescente de 17 anos que cometeu mais de 200 atos criminosos em diversas ocasiões. Ele continua envolvido em outras fraudes, incluindo a inserção de dados falsos em sistemas de instituições privadas e públicas.

Fonte por: CNN Brasil

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