Mirelle Pinheiro

Grupo realizou movimentação de R$1 bilhão por meio de vendas fictícias de grãos

Uma organização especializada em fraude fiscal estruturada e lavagem de dinheiro, responsável por movimentações de mais de R$ 1 bilhão desde 2020, com prejuízo estimado em mais de R$ 100 milhões aos cofres públicos, foi alvo de operação da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

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Foram executados três mandados de busca e apreensão em Campo Grande e um em Ivinhema, com apoio do Setor de Investigações Gerais da delegacia local, além de um mandado de prisão temporária contra o principal suspeito de coordenar o esquema. Também houve o sequestro de bens e o bloqueio de contas bancárias no valor de R$ 20 milhões.

A polícia também apreendeu documentos fiscais, eletrônicos, contratos e registros financeiros. Os alvos das buscas foram residências, escritórios e endereços vinculados à administração de empresas utilizadas no esquema. No escritório cerealista, houve a prisão em flagrante do proprietário por posse de arma e munição.

Modo de Operação

A apuração indica que a organização criminosa empregava empresas de fachada, com nomes de pessoas jurídicas fantasmas, para simular operações de venda de grãos.

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Criminosos emitiam notas fiscais eletrônicas, simulando a venda interestadual de grãos, sem a circulação real das mercadorias, visando obter créditos tributários fraudulentos.

Apesar do bloqueio de algumas empresas, o grupo continuava operando o esquema através da criação de novas entidades jurídicas.

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A Operação “Colheita Fantasma” faz parte da 2ª Edição da Operação Renorcrim, uma iniciativa nacional para combater organizações criminosas em todo o país, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi).

As investigações seguem com o objetivo de apurar responsabilidades penais, tributárias e patrimoniais dos implicados.

Fonte: Metrópoles

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