Grupo Refit é acusado de desviar R$ 26 bilhões em operação “Poço de Lobato”
Operação “Poço de Lobato” prende foco do Grupo Refit por desvio de R$ 26 bilhões. Ministério Público e Receita Federal investigam esquema de sonegação fiscal. A ação abrange 5 estados + DF
Uma operação policial de grande escala, batizada de “Poço de Lobato”, foi iniciada nesta quinta-feira (27) e visa investigar o Grupo Refit, um conglomerado do setor de combustíveis com uma história que se estende por mais de 70 anos. A ação, conduzida pelo Ministério Público e pela Receita Federal, acusa o grupo de ter desviado aproximadamente R$ 26 bilhões em impostos, incluindo ICMS e impostos da União, através de um complexo esquema de sonegação fiscal.
Detalhes da Investigação
A Refit, que anteriormente operava a antiga Refinaria de Manguinhos no Rio de Janeiro, se apresenta publicamente como uma empresa localizada na Avenida Brasil. Segundo a empresa, sua refinaria ocupa uma área de 600 mil metros quadrados e possui um dos maiores parques de armazenagem de líquidos do país, com capacidade para mais de 200 milhões de litros, produzindo gasolina, diesel, diesel marítimo e combustíveis aditivados.
No entanto, o Ministério de Proteção e Segurança Metropolitanos (MPSP) aponta que a empresa está no centro de uma cadeia criminosa complexa, onde a refinaria atua como a base estrutural para essa prática ilegal.
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Esquema de Sonegação Revelado
As investigações revelaram a existência de diversas bases de armazenamento, distribuidoras de fachada, fintechs utilizadas para lavar dinheiro, postos varejistas no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de empresas financeiras, administradoras, gestoras de fundos, núcleos de tecnologia e até mesmo offshores internacionais integrados ao esquema.
As apurações indicam que o grupo utilizava estratégias para ocultar e proteger os reais beneficiários das operações ilícitas, empregando “falsidades, camadas societárias e financeiras fraudulentas” e uma extensa rede de colaboradores.
Medidas Judiciais e Próximos Passos
Diante das evidências, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 8,9 bilhões contra todos os integrantes do grupo investigado. Paralelamente, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) adotou medidas judiciais para tornar indisponíveis R$ 1,2 bilhão da empresa.
Uma coletiva de imprensa sobre a operação está agendada para esta quinta-feira, às 11h, com a participação do Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Paulo Sérgio Oliveira e Costa, e de outro representante, quando mais detalhes serão divulgados.
Operação em Diversos Estados
A operação “Poço de Lobato” está sendo realizada em cinco estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Maranhão, além do Distrito Federal. A Coluna entrou em contato com o Grupo Refit para obter uma declaração, mas ainda não obteve resposta.
O espaço permanece aberto para manifestações ou esclarecimentos.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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