Grupos criminosos empregam influenciadores digitais para recrutar jovens e disseminar violência

Um dos principais meios de comunicação era um grupo de WhatsApp denominado “A luta não para”, onde se debatiam assuntos.

04/05/2025 10h49

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(Imagem de reprodução da internet).

Organizações criminosas estão recrutando influenciadoras digitais para atrair jovens, principalmente mulheres, e propagar a ideologia do crime nas redes sociais. A revelação ocorreu após a prisão de 11 mulheres na Operação Faixa Rosa, incluindo Ana Azevedo, que exibia armas e bens de luxo para mais de 58 mil seguidores.

A Polícia Civil do Piauí informou que Ana é integrante da facção Bonde dos 40 (B40) e atuava na divulgação de mensagens do grupo, participação em decisões do “Tribunal do Crime”, arrecadação de dinheiro ilícito e aliciamento de jovens. Na sua residência, a polícia encontrou uma arma de fogo e um celular roubado. O namorado, conhecido como Rangel Matador, também foi preso.

As investigações indicam que as mulheres compunham uma célula feminina com funções organizadas. Elas coordenavam ações logísticas, aplicavam sanções internas e promoviam a facção por meio de publicações com armas e símbolos do grupo. Um dos principais meios de articulação era um grupo de WhatsApp denominado “A luta não para”, onde eram debatidas ordens, estatutos e a divisão de tarefas.

O Judiciário determinou a manutenção da prisão provisória das mulheres envolvidas na operação. A Polícia Civil informou que continuará monitorando as redes sociais e que aqueles que utilizarem influência digital para fomentar o crime serão responsabilizados.

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Fonte: Metrópoles

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