Grupos de manifestantes se concentram em frente à Embaixada dos EUA em Brasília em apoio à soberania nacional

A marcha nacional expôs as interferências de Trump no Brasil e em outros países.

01/08/2025 15h05

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

Membros de movimentos sociais, sindicatos, estudantis e de trabalhadores se manifestaram nesta sexta-feira (1º) pela manhã em frente à Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, em apoio à soberania nacional.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O tema da manifestação foi as tarifas recentemente impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, ao Brasil. Em carta ao presidente Lula (PT), ele acusa o Estado brasileiro de perseguir politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, além de promover “graves violações de direitos humanos” e comprometer o Estado de Direito.

A manifestação de hoje demonstra que não se trata apenas de uma ação do governo, de parlamentares. O povo se levanta contra as ações injustas de Trump, que certamente abalarão a economia brasileira, quando nós já conquistamos democracia e soberania do nosso mundo.

LEIA TAMBÉM:

O presidente dos Estados Unidos assinou na quarta-feira (30) uma ordem executiva que estabelece uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida entrará em vigor na próxima quarta-feira (6). Alguns itens listados como essenciais na cadeia produtiva dos Estados Unidos ficaram de fora da lista, incluindo petróleo cru, suco de laranja concentrado e aviões comerciais.

Para o membro da direção do PT no DF, Hélio Barreto, o ato reafirma a posição do povo brasileiro em relação à soberania nacional. “Estamos percebendo que a soberania nacional é uma pauta do povo brasileiro cada vez mais ampla que está ecoando por aí e essa é a hora de a gente defender o Brasil, defender os direitos do povo trabalhador e não deixar o imperialismo entrar para saquear o nosso futuro”, explicou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fim da escala de 6h1 e libertação da Palestina.

Além da tarifização, os manifestantes demandaram o encerramento da escala 6×1 e solicitaram o fim do genocídio na Palestina.

O presidente da Federação Árabe Palestina (Fepal), Ualid Hussain, que também participou do protesto, afirmou que os Estados Unidos são um dos principais responsáveis pelas mortes em Gaza.

Denuncia-se os Estados Unidos como o principal ator internacional imperialista e colonialista, que extermina o povo palestino por meio de genocídio para impedir sua autodeterminação. É este mesmo país genocidaire que verdadeiramente implementa esse genocídio por meio de Israel na Palestina, que ameaça a soberania do Brasil, que ataca a nossa soberania sobretaxando os nossos produtos, interferindo em nosso judiciário.

Foram realizados atos em diversas regiões do país, quase todos em frente aos consulados americanos nas capitais. Em São Paulo (SP), no Consulado dos EUA; em Salvador (BA), no Campo Grande; no Rio de Janeiro (RJ), no Consulado dos EUA; em Porto Alegre (RS), na Esquina Democrática; em Belo Horizonte (MG), na Praça Sete; em Manaus (AM), na Praça da Polícia/Palacete Provincial; em Recife (PE), na Praça do Derby; e em Florianópolis (SC), na Praça da Alfândega.

Receba notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp

Fonte por: Brasil de Fato

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.