O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que a “insanidade mental” por trás da guerra da Rússia contra a Ucrânia “está mais que provada”. Em entrevista ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro), o petista afirmou que o Brasil se posicionou contra a ocupação do território ucraniano desde o início do conflito.
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As pessoas precisam reconhecer que chegou um momento em que se compreende o que está acontecendo. Já se provou amplamente a loucura da guerra. A guerra não constrói nada, ela destrói.
O governador recordou a declaração conjunta que firmou com a China, elogiando as ações de um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia. Ele solicitou que o presidente Vladimir Putin se envolvesse diretamente nas negociações, pois seria um indicativo de que ele demonstra interesse na “construção da paz”.
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Claro que respeito que o chefe de Estado tome a decisão a partir de seu governo, não da minha sugestão. Mas eu queria estar tranquilo com a missão que o Brasil se coloca, para tentar contribuir que haja paz naqueles dois países, porque a guerra não interessa ninguém.
Lula manifestou preocupação com a retaliação que a Rússia planeja contra a Ucrânia, após a ofensiva do país liderado por Volodymyr Zelensky que resultou na destruição de 41 aeronaves de combate russas.
O ataque ocorreu em uma base militar na Sibéria, a mais de 4.300 km da linha de frente do conflito. Foi realizado um dia antes das negociações de um cessar-fogo, que se encontravam em Istambul, na Turquia.
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Preocupado, pois, na semana passada, com o início dos debates sobre a paz, ocorreu um ataque da Ucrânia e da Rússia, e agora estou lendo um boletim de que o Donald Trump publicou um tweet sobre uma conversa com o Putin que não foi positiva, e que o Putin pretende retaliar contra a Ucrânia.
Lula reiterou o pedido pela reforma do Conselho de Segurança da ONU. “Lamentavelmente, a ONU está enfraquecida politicamente e tem pouco poder de dar opinião sobre a guerra. Não apenas essa, mas em qualquer outra guerra que aconteça no mundo, e é lamentável. Por isso o Brasil tem brigado para o fortalecimento da representação do Conselho de Segurança da ONU”.
Macron reiterou as declarações do petista e considerou a Rússia como um “agressor” durante o período da guerra. A Ucrânia, segundo ele, é a vítima. “Todos desejam a paz, mas os dois não podem se relacionar em pé de igualdade.”
A França solicitou também pela defesa do princípio da carta da ONU, e afirmou que a integridade de um Estado não pode ser violada. “A violação dessa integridade foi causada pela Rússia e não pela Ucrânia, não podemos nos enganar. Um país violou a carta das Nações Unidas e recusa a paz”, disse.
Fonte por: Poder 360