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Guilherme Caputo, juiz do TST, é nomeado Cidadão Paulistano


Guilherme Caputo, juiz do TST, é nomeado Cidadão Paulistano
(Foto Reprodução da Internet)

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Augusto Caputo Bastos, recebeu a outorga do Título de Cidadão Paulistano pela Câmara Municipal de São Paulo, nesta quinta-feira (14). Nascido em Juiz de Fora, em Minas Gerais (MG), o ministro — agora oficialmente paulistano — foi reconhecido pelos serviços prestados à comunidade jurídica paulistana e nacional, além das contribuições ao esporte. “Espero poder contribuir com a cidade e adquirir essa coragem, energia e entusiasmo da população de São Paulo”, afirmou à CNN.

Guilherme Caputo recebeu um título de honra por suas contribuições para São Paulo. A cerimônia foi convocada por Milton Leite, presidente da Câmara Municipal.

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O ex-vereador Faria de Sá (PP), que morreu no ano passado, foi o responsável pelo reconhecimento. O ministro, agora cidadão paulistano, se juntou aos muitos paulistanos que ele sempre representou.

A sessão passou a ser responsabilidade da vereadora Edir Sales (PSD), que realizou a entrega da homenagem. “É uma honra muito grande homenagear um homem tão forte. É com grande satisfação que entregamos esse título pelas grandes contribuições à cidade de São Paulo”, afirma a vereadora.

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Outras homenagens são a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão, concedidas conjuntamente a pessoas em São Paulo por ações ou trabalhos prestados em prol dos cidadãos paulistanos.

Reconhecimento na área jurídica trabalhista e esportiva

Na cerimônia, o presidente do Ibrachina, Thomas Law, compôs a mesa de apresentação. Ele foi um dos que incentivaram o projeto na Câmara. Law afirmou que o ministro Guilherme Caputo merece o título de cidadão de todas as cidades brasileiras, pois já fez muito pelo Brasil.

Guilherme Caputo é reconhecido por incentivar e apoiar a prática esportiva em projetos sociais voltados para jovens talentos do futebol brasileiro. Ele fundou e presidiu a Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD). “O cuidado de Guilherme Caputo pelo futebol é importante para atender às nossas necessidades”, reconheceu Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), que também participou do evento.

É uma honra para mim abraçar a cidade de São Paulo, a metrópole mais influente da América Latina. Ela é como uma verdadeira mãe, acolhendo os brasileiros que lá vivem.

Guilherme Caputo é pós-graduado em Direito do Trabalho pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB) e em Direito Material e Processual do Trabalho pela Universidade de León, na Espanha. Doutor em Direito Desportivo pela Universidade Nove de Julho (Uninove), Caputo tomou posse do TST em 2007.

No decreto legislativo, Faria de Sá justifica a homenagem pela trajetória de Caputo Bastos, e menciona seu ingressou na magistratura trabalhista como Juiz do Trabalho Substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF) em 1989. Além disso, foi promovido a Juiz Presidente da 2ª Junta de Conciliação e Julgamento de Dourados (MS) em 1991 e Juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT) em 1992.

O presidente da Academia Brasileira de Direito Portuário e Marítimo (ABDPM), também conhecido como atual presidente, recebeu o apoio de sua família durante a homenagem. Carlos Eduardo Caputo Basto, irmão do ministro, fez um discurso representando os familiares e agradeceu ao reconhecimento da Câmara. Ele destacou que o presidente é uma pessoa simples e tem a habilidade de unir as pessoas ao seu redor.

Conselheiro do CNJ

Nesta quarta-feira (13), o Plenário do Senado aprovou a indicação do ministro para conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Foram 72 votos a favor, quatro contrários, e duas abstenções. De acordo com ele, a dimensão e variedade das atividades do CNJ o surpreende e anima para iniciar a atuação. “Estou muito entusiasmado. Contem com esse entusiasmo”, afirmou.

Caputo Bastos vai representar o TST no CNJ, em substituição ao ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho. A indicação havia sido aprovada em novembro, em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.


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