Habitantes das áreas periféricas de São Paulo apresentam maior probabilidade de reinfecção pela Covid-19
Um estudo realizado pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) e pelo Hospital Israelita Albert Einstein demonstra como a desigualdade social impacta o acesso à saúde e à prevenção de doenças.

Moradores das áreas periféricas da capital paulista apresentam 50% mais chances de sofrer reinfecção por Covid-19 em comparação com os residentes da área central da cidade. A constatação é de um estudo realizado pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) e pelo Hospital Israelita Albert Einstein, com base na análise de mais de 73 mil casos confirmados da doença em São Paulo.
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A Zona Leste ocupa a primeira posição no Índice de Reinfecção, com 9,6%, enquanto a região central registrou o menor percentual, de 6,4%. Os pesquisadores apontam que essa diferença demonstra o impacto da desigualdade social no acesso à saúde e à proteção contra doenças.
Os resultados mostram que as crises de saúde afetam de maneira desproporcional as populações mais vulneráveis, exigindo estratégias sólidas de vigilância epidemiológica e políticas públicas comprometidas em assegurar a equidade e a proteção social dos grupos mais atingidos.
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O estudo também revela que as variantes da Ômicron foram responsáveis por 97% dos casos de reinfecção identificados, sendo as subvariantes XBB, XBB.1.5 e XBB.1.16 as mais prevalentes. Essas linhagens apresentaram mutações específicas na proteína spike – uma das proteínas estruturais encontradas nos coronavírus – o que aumentou sua capacidade de infectar novamente pessoas já imunizadas ou previamente contaminadas.
O sucesso no manejo de novas variantes exige, além do acompanhamento genômico, a implementação de políticas que diminuam as disparidades e reforcem a vigilância sanitária.
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Fonte por: CNN Brasil