Hadda afirma que é necessário questionar Bessent sobre o cancelamento da reunião da semana passada

Na mesma data, o secretário manteria reunião com Eduardo Bolsonaro; segundo o ministro, a mudança no governo dos EUA não implica que a relação entre nor…

18/08/2025 15h58

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DF - EUA/TRUMP/TARIFAS/BRASIL/PLANO/LULA - POLÍTICA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante cerimônia de assinatura da "Medida Provisória Brasil Soberano", que traz um conjunto inicial de ações para proteger empresas e trabalhadores brasileiros dos efeitos da sobretaxa imposta pelo governo dos Estados Unidos, no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quarta-feira, 13 de agosto de 2025. 13/08/2025 - Foto: FáTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou nesta segunda-feira (18) que ele, em sua função, mantém contato com os Estados e, portanto, a troca no governo dos Estados Unidos, com a saída do ex-presidente Joe Biden e a chegada do presidente Donald Trump, não implica que a relação entre norte-americanos e brasileiros deveria ser prejudicada. Haddad também ressaltou que teve uma reunião “excelente” com o Secretário de Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em maio e que é preciso “perguntar para ele” o motivo do cancelamento da reunião que deveria ocorrer na semana passada entre os dois.

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“É preciso perguntar a eles o que mudou de maio para julho. Eu estava cercado de assessores na reunião com Bessent, foi uma reunião de quase uma hora em que discutimos todos os assuntos”, disse Haddad, citando questões como a possibilidade de novas parcerias entre Brasil e EUA, o grupo Brics e a Venezuela. Segundo ele, há dificuldade de entender o que ocorre no Brasil em relação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Poder Judiciário atualmente é “praticamente o mesmo” que julgou o presidente Lula em 2018, disse Haddad, em referência à composição do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Aliados, há duas novas pessoas ali com ela que foram nomeadas pelo presidente anterior”, acrescentou. O ministro também destacou que governos considerados “duros” têm mais dificuldade em negociar, especialmente quando a outra parte não é “dura” da mesma maneira. “Governos mais duros têm mais dificuldade em se abrir para a negociação. A não ser que a contraparte seja tão dura quanto ele. Você vê como o Donald Trump recebeu o presidente da Rússia, Vladimir Putin?” detalhou Haddad.

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Com informações do Estadão Contudo Publicado por Fernando Dias

Fonte por: Jovem Pan

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