Haddad afirma que alta taxa impactará 4% das exportações brasileiras

Metade poderá ter destino alternativo, por se tratarem de commodities. O ministro defendeu que o governo “não baixará a guarda” e que “socorrerá as famí…

06/08/2025 7h54

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o tarifário norte-americano impactará 4% das exportações brasileiras, porém, desse total, 2% já terão um destino alternativo. A declaração foi feita nesta terça-feira (5) durante a 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável. Haddad iniciou sua participação no evento destacando uma série de “notícias boas” que acabaram perdendo espaço na mídia por conta da preocupação com os efeitos do tarifário no Brasil. “Foi uma semana apreensiva, mas com muita notícia boa. Conquistas que levam bem-estar à população”, disse o ministro, ao citar a saída do Brasil do Mapa da Fome; ao menor índice de desemprego da história (5,8%); e à renda dos brasileiros que, segundo ele, “aumentou como não ocorre desde o Plano Real”.

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O ministro destacou ainda a redução da inflação e da desigualdade, “em níveis históricos”, juntamente com os resultados positivos das contas públicas; a qualidade do ajuste fiscal e a manutenção dos investimentos em setores como infraestrutura e educação.

Mercados

O ministro destacou que as exportações para os Estados Unidos já haviam atingido 25% do total das exportações do país, ressaltando que, contudo, “graças à política do governo Lula, em 2003, de abrir os mercados para os produtos brasileiros, elas [exportações para os EUA] representam agora 12%”. Desses 12%, 4% são afetados pela tarifação. “E dos 4%, mais de 2% terão, naturalmente, outra destinação porque são commodities com preço internacional que encontrarão o seu destino no curto ou no médio prazo”, acrescentou. Haddad, no entanto, ponderou que a situação requer cuidados e muita atenção.

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Estamos atentos. Não é porque 2% ou 1,5% das exportações forem afetadas que baixaremos a guarda. Sabemos que há, nesse 1,5%, setores muito vulneráveis. Setores que geram muito emprego, como é o caso da fruticultura. Setores que exigem da nossa parte uma atenção especial, que será dada. Ele explicou que a preocupação do governo federal é a de garantir que as pessoas “comam, trabalhem, invistam”. “Vamos socorrer essas famílias prejudicadas com uma agressão que já foi chamada de injusta, de indevida, e de não condizente com os 200 anos de relação fraterna que nos ligam ao povo dos Estados Unidos”, afirmou o ministro.

Notícias positivas

Na sua fala, Haddad retomou as “boas notícias” que marcaram a parte inicial de seu discurso. “Podia falar também dos recordes em investimento, tanto na indústria quanto em infraestrutura, que está vivendo o seu melhor momento em 15 anos. Temos que olhar para tudo isso em meio a essa situação geopolítica que nós estamos vivendo. Temos que olhar para tudo isso com otimismo, até porque sem otimismo eu não aconselho alguém a assumir o Ministério da Fazenda do Brasil”, afirmou.

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Com informações da Agência Brasil.

Fonte por: Jovem Pan

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