Haddad afirma que bancos privados praticam tarifas mais elevadas em relação ao Crédito do Trabalhador

O ministro da Fazenda declarou que as taxas de juros aplicadas por órgãos governamentais estão em torno de 2,5%.

11/06/2025 11h53

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na quarta-feira (11.jun.2025) que as instituições financeiras privadas aplicam juros superiores em relação ao programa Crédito do Trabalhador quando comparado com as instituições públicas. Ele informou que a média no Banco do Brasil e Caixa é de 2,5%.

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Os bancos privados estão cobrando um valor um pouco superior, enquanto os bancos públicos estão cobrando 2,5%.

Haddad reiterou que o programa possibilita a transferência de dívidas, substituir um crédito mais oneroso por outro com tarifas reduzidas.

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Se você está pagando juros elevados, e muitos ainda estão, pode consultar toda a rede bancária, oferecer garantias e migrar com sua dívida automaticamente, afirmou o ministro.

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O reconhecimento do trabalho realizado pelo profissional.

O programa possibilita que empregados com contrato CLT recebam empréstimos com as prestações deduzidas diretamente de seus salários.

A medida altera as normas do antigo consignado privado, que exigia colaboração com instituições financeiras.

A política ajuda a aquecer a economia. Em contrapartida, o Banco Central tem elevado as taxas de juros em uma tentativa de frear o aumento da inflação por meio de políticas econômicas. O crédito mais caro desacelera o consumo e a produção. os preços tendem a não aumentar de forma tão rápida.

O programa tem sido criticado por cobrar taxas superiores à média do crédito consignado que existia antes do programa do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A taxa média ficou em 3,94% ao mês em abril, o maior valor registrado na série histórica, que começou em 2011. Anteriormente, o patamar era de 2,90% em fevereiro, período anterior à implementação do programa.

O Crédito do Trabalhador permite o uso de 10% do saldo do FGTS como garantia nas operações de consignado.

Os trabalhadores têm a opção de utilizar a multa rescisória, correspondente a 40% do saldo do FGTS, em situações de desligamento sem justa causa.

O Crédito do Trabalhador foi anunciado em 12 de março pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) em cerimônia no Palácio do Planalto. Os bancos iniciaram a realização das ofertas de crédito em 21 de março.

O volume de reserva de contingência para operações de crédito consignado no setor privado subiu de R$ 41,18 bilhões em fevereiro para R$ 46,29 bilhões em abril.

O Ministério do Trabalho e Emprego informou que, com a redução da concessão do rotativo do cartão de crédito em quase R$ 3 bilhões em abril, o Crédito do Trabalhador permitiu o financiamento de R$ 3,3 bilhões para famílias.

A instituição garante que o programa tem auxiliado cidadãos brasileiros a evitar financiamentos com taxas de juros elevadas. A taxa média do rotativo do cartão é de 15,15% ao mês (ou 443,29% ao ano).

A taxa média de juros do Crédito do Trabalhador reduziu-se de 4,35% ao mês no início do programa para 3,43% ao mês até 29 de maio.

O valor é superior à média de 2,90% ao mês cobrada no consignado para trabalhadores da iniciativa privada.

Marinho afirmou em comunicado que o governo pretende diminuir as tarifas, porém o programa encontra-se em fase de implementação.

Fonte por: Poder 360

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