Haddad afirma que terras raras podem ser objeto de negociação com os EUA

Contudo, o ministro da Fazenda destacou que qualquer progresso depende de um entendimento comum entre os países, criticando a atitude isolada do preside…

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DF - EUA/TRUMP/TARIFAS/BRASIL/HADDAD/ACREDITA EXPORTAÇÃO - ECONOMIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad durante cerimônia para sanção do projeto de lei Complementar nº 167/2024, que cria o Programa Acredita Exportação, no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde desta segunda- feira, 28. Haddad afirmou que o Brasil não pode se deter "diante de qualquer tipo de ameaça, interna ou externa". Embora sem menção explícita, a declaração foi vista como referência ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros, previsto para vigorar a partir desta sexta-feira, 1º de agosto, daqui a quatro dias. 28/07/2025 - Foto: FáTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou a viabilidade de incluir as terras raras do Brasil nas negociações com os Estados Unidos sobre a tarifação. Em entrevista à Band News, Haddad afirmou que minerais críticos como lítio, nióbio, cobalto, grafite, cobre, urânio e terras raras podem ser incorporados nas discussões bilaterais. O Brasil possui reservas significativas desses minerais, enquanto os Estados Unidos não são autossuficientes, o que possibilita uma negociação em relação à tarifa imposta por Donald Trump, segundo o ministro. Contudo, Haddad enfatizou que qualquer progresso depende de um acordo mútuo entre os países, criticando a postura unilateral do presidente norte-americano.

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Uma reunião virtual entre Haddad e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, está prevista até o final da semana, em linha com a implementação da taxação. Representantes dos EUA, como Gabriel Escobar, encarregado de negócios, já demonstraram interesse em reuniões com o setor de mineração brasileiro e o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). Haddad busca ampliar a cooperação em minerais críticos e tecnologia, ressaltando que o Pix é responsabilidade do Banco Central.

Paralelamente, o presidente Lula afirmou que o governo federal realizará um mapeamento das terras raras e minerais críticos, enfatizando a soberania sobre essas riquezas.

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O vice-presidente Geraldo Alckmin defende a exploração dos minerais críticos, considerando o potencial de mineração no Brasil. Ele visualiza essa atividade como uma chance de impulsionar a economia nacional e elevar a competitividade do país no mercado internacional.

A atenção se concentra na reunião virtual entre Haddad e o secretário do Tesouro dos EUA e na decisão do presidente Lula sobre a continuidade das negociações.

Com informações de Aline Becketty.

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Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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