O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou a viabilidade de incluir as terras raras do Brasil nas negociações com os Estados Unidos sobre a tarifação. Em entrevista à Band News, Haddad afirmou que minerais críticos como lítio, nióbio, cobalto, grafite, cobre, urânio e terras raras podem ser incorporados nas discussões bilaterais. O Brasil possui reservas significativas desses minerais, enquanto os Estados Unidos não são autossuficientes, o que possibilita uma negociação em relação à tarifa imposta por Donald Trump, segundo o ministro. Contudo, Haddad enfatizou que qualquer progresso depende de um acordo mútuo entre os países, criticando a postura unilateral do presidente norte-americano.
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Uma reunião virtual entre Haddad e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, está prevista até o final da semana, em linha com a implementação da taxação. Representantes dos EUA, como Gabriel Escobar, encarregado de negócios, já demonstraram interesse em reuniões com o setor de mineração brasileiro e o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). Haddad busca ampliar a cooperação em minerais críticos e tecnologia, ressaltando que o Pix é responsabilidade do Banco Central.
Paralelamente, o presidente Lula afirmou que o governo federal realizará um mapeamento das terras raras e minerais críticos, enfatizando a soberania sobre essas riquezas.
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O vice-presidente Geraldo Alckmin defende a exploração dos minerais críticos, considerando o potencial de mineração no Brasil. Ele visualiza essa atividade como uma chance de impulsionar a economia nacional e elevar a competitividade do país no mercado internacional.
A atenção se concentra na reunião virtual entre Haddad e o secretário do Tesouro dos EUA e na decisão do presidente Lula sobre a continuidade das negociações.
Com informações de Aline Becketty.
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Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan