Haddad argumenta sobre a economia do Brasil e declara que os EUA são o país “mais protecionista do mundo”

O ministro enfatizou que o governo brasileiro tem intensificado a busca por acordos por meio de diversas negociações de comércio bilateral, e não apenas…

18/08/2025 14h11

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DF - EUA/TRUMP/TARIFAS/BRASIL/HADDAD/ACREDITA EXPORTAÇÃO - ECONOMIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad durante cerimônia para sanção do projeto de lei Complementar nº 167/2024, que cria o Programa Acredita Exportação, no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde desta segunda- feira, 28. Haddad afirmou que o Brasil não pode se deter "diante de qualquer tipo de ameaça, interna ou externa". Embora sem menção explícita, a declaração foi vista como referência ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros, previsto para vigorar a partir desta sexta-feira, 1º de agosto, daqui a quatro dias. 28/07/2025 - Foto: FáTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou nesta segunda-feira (18) alguns artigos que circulam na imprensa dizendo que o Brasil ainda é um país protecionista. “O país mais liberal do mundo [em referência aos Estados Unidos] é o mais protecionista do mundo hoje, tarifa de 30%, 50%, no mundo inteiro. Falar de protecionismo hoje é quase uma brincadeira”, disse o ministro.

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Haddad argumenta que o Brasil tem apresentado uma tendência inversa, diminuindo significativamente sua alíquota efetiva nas últimas três décadas. Ele complementou que o cenário global demanda uma “visão de parceria”. O ministro reiterou que o país tem intensificado esforços para alcançar acordos, não apenas com os principais blocos econômicos, mas também por meio de inúmeras negociações de comércio bilateral.

Em relação ao canal de negociação com os EUA, Haddad afirmou que para que haja tratativas, é preciso haver disposição dos dois lados. Ele mencionou que para haver “um canal” é preciso que haja um “orifício” de comunicação dos dois lados e reforçou que, do lado do Brasil, esse orifício está aberto.

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Em relação à situação com os EUA, o ministro da Fazenda afirmou que as tarifas são consequência da polarização interna no Brasil e que é necessário, primeiramente, solucionar o “Fla-Flu”. Ele também declarou que a oposição atualmente no País precisa recuperar credibilidade.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Publicado por Nátaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

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