Ministro Haddad Enfatiza Ação Governamental Contra o Crime Organizado
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafitou o compromisso do governo federal com o combate ao crime organizado no país. Em entrevista à imprensa, realizada na manhã de quarta-feira, 29, Haddad ressaltou a necessidade de uma atuação mais efetiva do governo do Rio de Janeiro, em conjunto com as forças federais.
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O ministro destacou que o contrabando de combustível é um dos principais pilares do financiamento do crime organizado.
Críticas à Atuação Estadual
Haddad expressou sua expectativa de uma maior colaboração do governo estadual, mencionando que o estado “tem feito praticamente nada” em relação ao combate ao contrabando de combustível. O ministro enfatizou a importância de uma atuação coordenada para “asfixiar” o crime organizado, controlando as operações “pelos alto”.
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“Guerra Jurídica” e Apoio do Governo Estadual
O ministro declarou que o governo federal está conduzindo uma “guerra jurídica” para determinar o destino das mercadorias apreendidas nos navios ligados ao crime organizado. Haddad solicitou uma maior ajuda do governo do Rio de Janeiro para combater o “andar de cima” do crime organizado, buscando fortalecer as ações de segurança.
Denúncia de Liderança do Comando Vermelho
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) identificou Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, como o líder do Comando Vermelho (CV) na Penha e em outras comunidades da Zona Oeste da cidade. A denúncia do MP aponta que Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala; Carlos Costa Neves, o Gadernal; e Washington Cesar Braga da Silva, o Grandão, também exerciam cargos de liderança no grupo, sendo responsáveis pela emissão de ordens para a comercialização de drogas e execuções de participantes.
Operação Contenção: Balanço e Investigação em Andamento
A megaoperação, denominada Contenção, deflagrada na terça-feira, 28, mobilizou 2.500 agentes civis e militares em busca de desmantelar o Comando Vermelho. De acordo com o governo do Rio, 64 pessoas foram mortas, incluindo quatro policiais e 60 suspeitos.
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) informou que outras 15 pessoas foram denunciadas.
