Haddad Comenta Aprovação de Lei Severa Contra Devedores Contumazes em 2025

Ministro Haddad comenta aprovação de lei contra devedores contumazes. Projeto endurece regras para “devedores contumazes”, com foco no setor de combustíveis e sonegação de tributos. Lei aguarda sanção presidencial

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(Imagem de reprodução da internet).

Ministro da Fazenda Comenta Aprovação de Lei Contra Devedores Contumazes

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou nesta quarta-feira (10) a aprovação do projeto de lei que endurece as regras contra o chamado “devedor contumaz”. Em entrevista à imprensa, Haddad explicou que a medida visa combater práticas ilegais estruturadas, citando o setor de combustíveis como um exemplo frequente, associado à distribuição irregular e à lavagem de dinheiro.

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Ele ressaltou que o texto foi aprovado em caráter terminativo, ou seja, sem alterações na redação original, e agora aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio da Silva.

Impacto e Consequências da Lei

Haddad classificou a aprovação como uma “boa notícia para os contribuintes sérios” que buscam manter suas atividades dentro da legalidade, mas que enfrentam concorrência desleal. Ele explicou que a nova lei permite o encerramento das atividades de empresas que utilizam o não pagamento de tributos como estratégia de negócio. “Se comprovado que o devedor é contumaz, ou seja, está prejudicando toda a sociedade pelas ações ilegais, você pode chegar ao fechamento da empresa”, declarou.

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Estimativas de Sonegação e Outros Assuntos

O ministro ressaltou que a Receita Federal já possui em seu radar quem são esses devedores, mas carecia de instrumentos legais para agir devido a brechas na legislação anterior. Ele estimou que a sonegação de tributos envolve “dezenas de bilhões de reais”. Haddad também abordou a regulamentação da criptomoeda, informando que o objetivo é ter o sistema operacional pronto em 1º de janeiro para um período de testes de um ano.

Condições para o Orçamento de 2025

Sobre o orçamento de 2025, Haddad condicionou o fechamento das contas à votação de uma lei complementar que trata de cortes lineares de despesas, conforme previsto na Emenda Constitucional 109. Ao ser questionado sobre a aprovação de benefícios penais para envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o ministro se recusou a opinar, deixando o assunto para outro responsável.

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