Haddad: Existirão todas as condições para que o país alcance um crescimento de 3%
O ministro reiterou que a meta é “realista” e que é necessária persistência nos compromissos iniciais do governo, em um evento na Califórnia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou em evento nos Estados Unidos que a meta do governo é alcançar um crescimento econômico de 3% até o término do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O titular da equipe econômica enfatizou que se trata de uma questão de “perseverança” com as políticas implementadas desde o início do governo.
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Acredito que alcançaremos a consolidação de uma compreensão de que o Brasil pode crescer com uma taxa mínima de 3%. Os projetos já disponíveis no país, se persistirmos com o plano apresentado após a eleição de 2022, e não nos desviarmos do que foi acordado com a sociedade, temos a condição de atingir essa meta até o final do mandato.
Em 2023, com o início do mandato de Lula, o país registrou um crescimento de 2,9% e, em 2024, 3,4%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção oficial do governo para este ano é de um crescimento de 2,3%, enquanto o Banco Central prevê um avanço de 1,9%.
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Alcançar um crescimento médio de 3% ao ano até 2026 é possível através da estabilidade macroeconômica, da atração de investimentos e da implementação de reformas estruturantes, incluindo a tributária, juntamente com a transição energética.
O ministro afirmou que o Brasil vem sendo cada vez mais reconhecido globalmente como uma potência verde e um parceiro estratégico confiável.
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Acredito que, se seguirmos as medidas que estamos implementando e criarmos um ambiente de negócios favorável ao investimento, como a reforma tributária, o mercado de carbono, o mercado de crédito e as mudanças em curso, o Brasil continuará recebendo muitos investimentos e tem tudo para crescer de forma sustentável a uma taxa média de 3% ao ano, que é o nosso objetivo nos quatro anos de mandato do presidente Lula.
“Isto representa para nós um ponto de partida para voltarmos a sonhar com uma economia mais sólida e mais justa do ponto de vista social”, continuou.
Ele também ressaltou a importância do país na geopolítica mundial, mantendo relações positivas com grandes blocos econômicos, incluindo a Europa, os Estados Unidos e o Sudeste Asiático.
Em meio à política de tarifas implementada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, Haddad também reforçou a posição do Brasil em dialogar com o governo norte-americano.
Expressou interesse em aprofundar a relação com os Estados Unidos, afirmando que essa iniciativa foi iniciada durante a administração Biden e continuará sob a gestão Trump, destacando a existência de importantes complementaridades entre os dois países.
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Fonte: CNN Brasil